O Instituto Ecumênico do Acre lançou um manifesto e está coletando assinaturas que firmam o compromisso de combate às falsas informações sobre a vacina e a conscientização da população acreana.
O objetivo é engajar toda a sociedade num pacto em defesa da vida
O manifesto ressalta que sem isolamento social e com a lentidão da vacinação, a população assiste ao contágio e morte de familiares mesmo já havendo vacina como solução. Um paradoxo que precisa ser superado.
É urgente e necessário sair do ritmo lento de vacinação e impedir o crescimento da mortalidade.Para tanto, é necessário o engajamento de toda a sociedade num pacto pela vida que exige a aquisição de vacinas; implementação de uma campanha de conscientização e incentivo à vacinação e agilidade nos procedimentos que garantam maior celeridade e acesso da população à vacinação.
O manifesto também pede distanciamento social quando necessário, com medidas mais dura de constrição.
Até o momento, mais de 1040 acreanos perderam a vida por causa da covid-19.
A redução dos casos e diminuição dos óbitos na última semana é atribuída à imunização, embora o estado só tenha vacinado 6,2% da população com as duas doses.
Especialistas alertam para uma terceira onda de covid que tende a ser ainda mais agressiva.
O manifesto cita uma frase do Papa Francisco: “O desafio que enfrentamos nos une a todos…este não é um tempo para indiferença, porque o mundo inteiro está sofrendo e deve sentir-se unido ao enfrentar a pandemia”.
O Instituto Ecumênico, Fé e Política do Acre é filiado a Iniciativa das Religiões Unidas- URI Brasil.
Foto G1