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Educadores do EJA denunciam assédio moral por parte da coordenação do Ensino de Jovens e Adultos

Educadores do EJA denunciam assédio moral por parte da coordenação do Ensino de Jovens e Adultos

Os educadores estão sendo obrigados a retomar as atividades presenciais sem garantia de segurança

Eles alegam que a maior parte dos trabalhadores do setor tomou apenas a primeira dose da vacina contra a covid-19, mesmo assim estão sendo convocados a ir para as escolas onde são lotados para fazer o atendimento virtual e postar as aulas on-line, embora o governo do estado ainda esteja na fase de análise sobre os equipamentos para os professores: “Estamos sendo obrigados a retornar e cumprir nossas cargas horárias nas escolas, usando nossos próprios equipamentos”.

Sinteac discorda do retorno das aulas presenciais na EJA

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) discorda do retorno das aulas presenciais dos professores da modalidade do  EJA (Ensino de Jovens e Adultos).
A professora Rosana Nascimento, presidente do Sinteac, avisou que vai procurar a gestão da Secretaria Estadual de Educação (SEE) na manhã dessa segunda – feira (dia 5), porque as escolas públicas não estão adaptadas com os protocolos de biossegurança para garantir a proteção da comunidade escolar.
O Sinteac exige que a Secretaria de Educação  trate todos de maneira igual, se os professores do ensino regular estão ministrando aulas remotas, em casa sem ter obrigatoriedade de cumprir a sua carga horária na escola, “não podemos concordar que os professores da EJA retome as aulas presencias”, declarou.
A sindicalista questionou como retornar as aulas presencias na EJA, se as escolas da rede estadual não dispõem dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s). 

Leia a Nota de Repúdio da Categoria

Nós, educadores de EJA(Modalidade de Ensino de Jovens e Adultos), da capital de Rio Branco, viemos a público,nos manifestar em relação ao assédio moral e impositiva, que estamos sendo  obrigados pela coordenação de EJA na pessoa da senhora Jeane Cristina de Souza Aguiar, para retornar as nossas  atividades presenciais, sem garantia de segurança, tendo em vista que a maioria dos educadores, foi submetida  apenas a primeira dose do imunizante contra Covid-19.
Ocorre que depois de uma reunião que ocorreu 01/07/21 com gestores e coordenadores de EJA, ficou acertado que os professores DEVERIAM ir para a escola que são lotados postar as aulas ON LINE e o atendimento virtual, sendo que até o momento o governo ainda está em processo de análise de como fará o repasse de verbas e/ou equipamentos para os professores.
Ou seja, estamos sendo obrigados a retornar a cumprir nosso horário na instituição de ensino por mera imposição, usar nossos equipamentos, seja celular ou notebook, com internet nossa, pois a internet da maioria das escolas não irá suportar vários professores postando aula ao mesmo tempo!
Vale a pena ressaltar que há mais de um ano estamos usando nossa internet, nossos equipamentos, cumprindo nosso horário de forma remota, mas fazendo nosso trabalho da melhor forma possível!
Queremos apenas ser tratados com respeito, precisamos ser imunizados para ter o mínimo de segurança, precisamos dos equipamentos que o estado ficou de oferecer e também precisamos de uma internet que nos dê condições de postar nossas aulas!
Chega de tantas cobranças, burocracias extremas e agora mais esse risco real de ter que voltar a cumprir horário, sem que as mínimas condições não foram oferecidas pelo estado!
Queremos trabalhar, mas merecemos respeito!
Professores de EJA do Estado do Acre
Foto Ac24 Horas
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