O deputado Daniel Zen (PT) coloca ponto por ponto a proposta do governo do estado para a rede estadual de ensino e mostra porquê os educadores não podem aceitar.
“Por fora, bela viola; por dentro, pão bolorento”
Olha os absurdos da proposta de reajuste salarial que o governo apresentou para os trabalhadores em Educação:
-Propõe aplicar os 33,24% do Piso Nacional do Magistério somente na primeira letra da tabela salarial. Pra quem tá na letra J, por exemplo, o percentual é de apenas 8,97%.
-Quando somado o valor do auxílio-alimentação, a distorção fica ainda maior: o incremento salarial começa com 44%, porém, pra quem tá no final da tabela cai pra 17%.
-A diferença entre as letras da tabela salarial na hora das “puladinhas”, que hoje é de 10%, cai para 6%.
-A diferença do salário no início de carreira de um Professor de nível médio para um Professor de nível superior cai dos atuais 39% para apenas 5%.
-A diferença do salário do Professor de nível superior no início e no final de carreira, que hoje é de 90%, cai para 63%.
-O salário do Professor Provisório, de nível superior, vai ficar menor que o salário do Professor Efetivo de nível médio.
“Isso é inaceitável!”, conclui Zen que já foi Secretário Estadual de Educação.