A Chevron iniciou os preparativos para que uma equipe comercial obtenha vistos venezuelanos em Aruba, prontos para ir a Caracas se o Tesouro dos EUA aliviar as restrições, e pretende expandir sua atuação nas quatro joint ventures que compartilha com a estatal PDVSA.
A Venezuela possui reservas provadas que somam 300,9 bilhões de barris de petróleo, 18% do total mundial, mas a maior parte do óleo é do tipo pesado.
A empresa norte-americana pretende começar a transferir petróleo pesado venezuelano para refinarias dos EUA já no próximo mês, uma vez que as importações americanas de petróleo russo sob contratos existentes poderão ser recebidas até 22 de abril.
Nos últimos anos, o petróleo russo preencheu parte da lacuna criada pelas sanções à Venezuela e ao Irã, que prejudicaram o fluxo de tipos similares de petróleo desses países para refinarias na Costa do Golfo e de outras regiões americanas.
Cerca de 672.000 barris por dia (bpd) de petróleo e produtos refinados vieram da Rússia no ano passado, disse ao Wall Street Journal (WSJ) Andy Lipow, presidente da Lipow Oil Associates em Houston, representando 8% das importações dos EUA.
O óleo bruto, cerca de apenas 200 mil bpd, representa 3% das compras americanas e alimenta refinarias que precisam de diferentes graus de petróleo, com maior teor de enxofre.
Washington reiniciou o compromisso diplomático com a Venezuela, um aliado próximo da Rússia, no início deste mês.
Foto- Blog do Esmael
Fonte- Reuters