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Empresa de segurança privada da família do coronel Ulysses recebe quase 1 milhão a mais que a PM por serviço à Sesacre durante 6 meses

Empresa de segurança privada da família do coronel Ulysses recebe quase 1 milhão a mais que a PM por serviço à Sesacre durante 6 meses

A empresa VIP, de propriedade da família do coronel Ulysses Araújo, ex-comandante da PM, foi contratada com dispensa de licitação para prestar segurança à Secretaria de Saúde do Estado. (Foto-Folha do Acre)

A contratação que chamou a atenção pelos altos valores, ganhou contornos mais expressivos a partir da comparação feita pelo vice-governador Major Rocha.

Ao comparar os 9 milhões e 250 mil para a VIP, empresa da família do coronel Ulysses (UB) com a previsão de gastos com a PM durante todo o ano de 2022, Rocha mostra que a contratação emergencial, com dispensa de licitação da VIP, é mais cara que o investimento para toda a Polícia Militar do estado: a empresa da família do coronel Ulysses receberá 9 milhões e 250 mil por 6 meses, o que significa que se fosse por um ano, o custo seria de 18 milhões e 500 mil, enquanto a Polícia Militar tem 16 milhões e 540 mil para o exercício de 2022. Ou seja, a empresa da família do coronel Ulysses receberia em valores proporcionais, quase 2 milhões a mais que a PM ou em valores reais, pelo período de 6 meses (180 dias), R$ 980 mil a mais. Quase 1 milhão de reais a mais que a PM para prestar serviço de segurança nos prédios administrativos e unidades de Saúde da Sesacre, enquanto por valor inferior a PM precisa garantir a segurança da população dos 22 municípios.

Outro fato que chama a atenção é o contrato da Sesacre com a VIP ter sido assinado em três de março, mas só ter sido publicado em 28 de abril. Quase dois meses depois. No dia da assinatura do contrato, data exposta pelo vice-governador Major Rocha (MDB), três de março, o coronel Ulysses estava nos Estados Unidos acompanhando o governador Gladson Cameli (PP) em uma viagem. Na ocasião, Gladson fez anunciar que estava em busca de parceria com o FBI para combater crimes fronteiriços. Veja Aqui

De dentro das unidades de Saúde do estado, a reclamação não é falta de segurança, é falta de medicamentos. Segundo os funcionários, no Huerb, inclusive na UTI, faltam analgésicos: “De analgesia só Morfina e Fentanil!”, afirmam.

Nas redes sociais a relação de necessidades de medicamentos é extensa.

Assista a análise do vice-governador

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