O problema é recorrente: o governo não paga e as empresas não têm como honrar seus compromissos. Resta apenas comunicar o atraso e pedir compreensão.
“A gente entende o esforço do gerente mas é difícil ter compreensão quando nem o vale-alimentação é pago. A gente trabalha porque precisa. Temos filhos para alimentar. O engraçado é que isso sempre acontece com as empresas terceirizadas e não tem justiça para resolver”, lamenta o trabalhador que pediu para não ser identificado.
No comunicado do gerente da Invicta, feito no grupo dos trabalhadores da empresa, ele esclarece que a Sesacre alega que “houve um problema no sistema”.
“A Secretaria de Saúde sempre atrasa o pagamento. Sempre vem com uma desculpa. Desta vez é problema no sistema. Estamos com dois meses de atraso. Como vamos viver? Os preços dos alimentos estão pela hora da morte, a gente ganha pouco e ainda fica sem receber. É muita maldade. Acho que vamos ter que esperar pela justiça divina porque aqui no Acre ninguém faz nada para resolver a situação do pobre”.
Os dois meses de vale alimentação atrasado totalizam 198 reais por trabalhador e nem isso conseguem receber.
Foto- Acrelândia News