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Rentismo das armas x banqueiros bélicos: ajuda militar dos EUA para a Ucrânia é de 79,2 bilhões

Os preços da energia e dos alimentos na Europa são diretamente proporcionais a ajuda militar para a Ucrânia. A manutenção da guerra está sendo alimentada pelo poder anglo-americano e o eixo financeiro Londres- Wall Street.
O último pacote de ajuda militar dos EUA para a Ucrânia é de 3 bilhões de dólares em armas. Os valores foram divulgados nesta quarta 24.

Com isso, o total de armamentos fornecidos ao governo de Volodimir Zelenski desde o começo da guerra chega a US$ 13,5 bilhões (R$ 79,2 bilhões), alimentando a acusação russa de que Washington e seus aliados da Otan lutam por procuração.

Só o valor americano, sem contar ajudas menores mais bilionárias de outros países, equivale a três vezes orçamento militar da Ucrânia de 2021, estimado em US$ 4,6 bilhões (R$ 23,5 bilhões), em valores corrigidos. E aqui se fala de todos os gastos com defesa, como pagamento de pessoal e custeio, e não apenas equipamento e assistência.

Segundo o secretário de imprensa do Pentágono, general da Força Aérea Pat Ryder, o valor virá da Iniciativa de Assistência de Segurança para a Ucrânia. O mecanismo prevê encomendas da indústria, que já vem se dando bem na guerra, e não diretamente dos arsenais excedentes americanos, como vinha ocorrendo até aqui.

Paralelo a ajuda militar a população da Europa sofre com a guerra econômica. Na Itália o aumento nas contas de energia elétrica foi de 468%, o que significa que quem pagava 1.371 euros pelo consumo de 200 KWh, passou a pagar 5. 128 euros pelo mesmo consumo.

Lukas Siebenkotten, presidente da Associação Alemã de Inquilinos disse que 1/3 dos alemães não conseguirão pagar as contas de energia porque a Alemanha deixou de comprar gás da Rússia, atendendo a ordem dos EUA:  “é muita gente. Estamos falando de milhões de pessoas”.

Stephan Kramer, diretor da Polícia Federal Alemã (BfV), disse que esperam-se protestos pela falta de gás, problemas de energia, dificuldades de abastecimento, possível recessão, desemprego e a pobreza crescente que tende chegar à classe média: “a Alemanha pode convulsionar”.

Segundo o Banco da Inglaterra, 1/3 das famílias britânicas está sob ameaça de pobreza energética gastando 10% de sua renda com energia. A alta se reflete nos alimentos. “Acho que o pior ainda está por vir…este inverno será determinante”, disse Kona Haque, da corretora ED&F.

 

 

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