A Venezuela iniciou no dia 13 de agosto, exercícios militares com a presença de representantes de 37 países, entre os quais, Rússia, China e Irã e sob a liderança de Moscou. Os exercícios militares vão até o dia 29 de agosto.
De 1º a 12 de agosto, os EUA realizaram o Panamax 2022. Uma operação feita anualmente pelo Comando Sul do Exército dos EUA e que contou com a participação de 19 países, entre os quais, o Brasil, que teve um general de brigada como o comandante dos exercícios e realizaram ações navais no caribe.
O temor do Pentágono é o reforço às forças armadas da Venezuela com armamentos avançados e drones russos e iranianos, como o Orlan 10 de observação remota e ataque. A Venezuela já é a maior operadora de drones da América Latina.
Em 15 de agosto, Putin ofereceu armas modernas para países parceiros da América Latina, Ásia e África.
Moscou, Pequim e Teerã, têm uma aliança militar consolidada desde 2019. Anualmente, os três países, também realizam exercícios militares conjuntos. O Irã está despontando com fabricante de armas de guerra e recentemente lançou o satélite Khayyam inteiramente de fabricação nacional e com vasta gama de funções. O Khayyam foi colocado em órbita pela russa Soyus da estação espacial Baikonur no Casaquistão.
A Venezuela tem uma disputa de terras com a Guiana desde o estabelecimento das fronteiras, há mais de cem anos. Segundo os venezuelanos, as fronteiras foram demarcadas de acordo com os interesses econômicos da Coroa britânica. A área localizada no Planaldo das Guianas, entre os rios Cuyuni e Essequibo e tem uma extensão de 159.500 km² rica em petróleo e minérios.
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