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Com ‘família’ tatuada no peito, procurado por agredir enteado já bateu na mãe e na ex-namorada

Com ‘família’ tatuada no peito, procurado por agredir enteado já bateu na mãe e na ex-namorada

Enquanto exibe em fotos de redes sociais a palavra “família” tatuada no peito, na vida real Victor Arthur Possobom tem um histórico de agressões a parentes. Procurado após ser flagrado em vídeos esmurrando e sufocando o enteado de 4 anos, ele já foi preso por bater na própria mãe, e é acusado pela ex-namorada – e mãe do menino maltratado – de agressão e cárcere privado.

A mãe do menino agredido, Jéssica Jordão Carvalho, foi à 77ª DP (Icaraí) nesta quinta-feira (15) e disse que só viu as imagens das agressões ao filho na quarta (14). O crime ocorreu em fevereiro, quando eles ainda namoravam, e ficou meses sem ser apurado porque as imagens desapareceram.

Nesta quinta, a polícia já pediu a prisão de Possobom, que é procurado.

“Não consigo acreditar que uma pessoa seja capaz de fazer isso com uma criança”, disse Jéssica, em entrevista ao RJ2.

A jovem disse que foi namorada de Victor por dois anos e contou a rotina de agressões.

“Ele colocava sempre a luva de boxe pra eu não ficar com tantas marcas e falava pra eu ficar parada e me batia”, relatou.

Depois que a agressão de Victor foi registrada pelas câmeras do prédio em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, a criança de quatro anos foi morar com o avô.

No entanto, ela permaneceu com Victor, e passou a ser mantida em cárcere privado, sem acesso ao telefone e sofrendo espancamentos e estupros.

“Eles (Victor e a mãe) alegavam que eu tinha insanidade mental e que eu não poderia sair com a minha filha do apartamento”, contou.

A mulher engravidou de novo e acabou sofrendo um aborto devido às agressões.

“Com 16 semanas, no dia 21 de julho, eu perdi esse bebê, fui hospitalizada através da mãe dele e uma amiga dele enfermeira de São Gonçalo, que me levaram pra lá, eu fiquei lá sem contato com ninguém sendo vigiada por ela pra não contar as agressões que eu estava vivendo”, contou.

A mulher conseguiu fugir em julho de 2022, mas não pôde levar a filha de cinco meses, e foi proibida de ver a criança.

Mãe agredida e outros casos

O caso de agressão contra a mãe foi registrado a 81ª DP (Itaipu) como lesão corporal decorrente de violência doméstica.

Na delegacia, Possobom disse que discutiu com sua mãe, Stella, após uma festa na casa dela que teria terminado depois do horário combinado.

Ele encontrou um bilhete com várias regras estipuladas por Stella, e disse que não seguiria algumas delas.

Segundo Possobom, sua mãe e sua namorada discutiram, e a mãe teria xingado a namorada dele. Ele alega que, para acalmar a situação, escorou sua mãe contra a parede e a segurou pela gola, e depois escorou também a própria namorada e a levou para o quarto.

Várias outras acusações foram feitas desde 2013 contra Possobom, em diversas delegacias distritais e também na Delegacia de Atendimento à Mulher de Niterói:

  • Lesão corporal
  • Lesão corporal culposa
  • Injúria
  • Ameaça

O último registro feito contra Possobom é de julho de 2022, pelo crime de violência psicológica contra a mulher.

Em 2015, a ex-mulher de Possobom afirmou que ele foi até sua casa, no Largo da Batalha, exigindo ver seu filho. Sem conseguir encontrá-lo, começou a xingar a mãe. Ao tentar entrar na casa, empurrou o portão, que atingiu a vítima.

Em 2017, uma testemunha contou que viu Possobom agredindo a namorada com um tapa, e que a vítima estava com a testa vermelha e o rosto sangrando.

Em um determinado momento, a mesma testemunha contou que a vítima caiu no chão, e que em seguida Victor a levantou e balançou pelos braços.

Via: ContilNet

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