O Novo comunicou a suspensão de João Amoêdo nesta quinta-feira, 27. Fundador do partido, o empresário foi muito criticado por diversos correligionários após declarar voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana retrasada. Quadros importantes da legenda, como o ex-presidenciável Felipe d’Avila, pediram abertamente a expulsão de Amoêdo.
Após a derrota de d’Avila no primeiro turno, o partido anunciou neutralidade e divulgou nota liberando o voto de seus filiados na segunda rodada de votação. Contudo, após a declaração de Amoêdo, o presidente da agremiação, Eduardo Ribeiro, afirmou ao Estadão que não estava liberado apoiar o candidato do PT. Segundo ele, na legenda há quem vote em Jair Bolsonaro (PL), mesmo que de forma crítica, e quem anule o voto.
A relação entre Amoêdo e o Novo vinha se deteriorando havia algum tempo. Nos corredores do partido, a interpretação é de que o apoio ao PT foi apenas a “gota d’água”, dado que o “casamento ia mal” havia meses. O fundador da legenda divergiu dos parlamentares eleitos em diversas ocasiões, como quando se manifestou publicamente contra a soltura do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), enquanto toda a bancada foi contra a prisão.
O empresário também discordou da legenda em questões como oposição ao chefe do Executivo – o Novo se considera “independente” – e a obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19.
Imagem- CNN
Fonte- MSN Noticias