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Equipe de Lula propõe PEC para garantir auxílio de 600 reais, serviços e obras

Equipe de Lula propõe PEC para garantir auxílio de 600 reais, serviços e obras

Vice-presidente eleito se reuniu com o relator do Orçamento 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), para discutir a transição de governo

O vice-presidente eleito e coordenador da transição do governo Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta quinta-feira (3) que a preocupação da equipe econômica eleita vai além de manter o Auxílio Brasil de R$ 600 para as famílias de baixa renda em 2023. Com um orçamento precário, a ideia é articular espaço para garantir a continuação de serviços essenciais e obras públicas, além do pagamento do benefício – que voltará a chamar Bolsa Família.

Alckmin se reuniu nesta manhã com o relator do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI) e o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) para discutir a adequação da proposta orçamentária de 2023, a fim de cumprir as promessas de campanha do governo eleito.

“A preocupação é em manter o Bolsa Família de R$ 600. Mas, para pagá-lo em janeiro, há necessidade de até 15 de dezembro termos a autorização da chamada PEC [Proposta de Emenda à Constituição] da transição e a Lei orçamentária. [Além de] não ter a interrupção de serviços e obras públicas”, explicou durante coletiva de imprensa, após a reunião.

“Isso [os gastos] não está adequado no orçamento enviado ao Congresso Nacional, então há necessidade de ter uma suplementação para garantir os serviços, garantir as obras e ao mesmo tempo, por exemplo, [manter] a questão do Bolsa Família”, pontuou o vice-presidente eleito.

Acordo visa apoio do Congresso

O senador Marcelo Castro (MDB-PI) afirmou que deve articular junto ao governo eleito apoio no Congresso para conseguir afrouxar o Orçamento, que considera “o mais restritivo e que traz mais furos da nossa história”.

“Não tem recurso para o Bolsa Família [Auxílio Brasil], não tem recurso para a Farmácia Popular, não tem recurso para a saúde indígena, não tem recurso para a merenda escolar. São muitas as deficiências do Orçamento, mas nós temos que trabalhar dentro da realidade”, destacou.

“Não cabe no Orçamento atual as demandas que nós precisamos atender, então – de comum acordo -decidimos levar aos líderes partidários, ao presidente do Senado, ao presidente da Câmara, a ideia de aprovarmos uma PEC em caráter emergencial de transição deste governo para o próximo governo, excepcionalizando [SIC] o teto de gastos”, explicou o relator.

Imagem- O Tempo

Fonte- Jornal GGN

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