“A eleição já passou, o povo escolheu. O que as pessoas querem ganhar tumultuando mais um processo? Se tiver numa nova eleição, quem paga a conta é o contribuinte. Se está faltando dinheiro para melhorar as BRs, se está faltando dinheiro para melhorar os pontos de atendimento na saúde e em todas as áreas. E aí é a meia dúzia que quer fazer barulho”, disse o governador em entrevista à imprensa ainda na sede do TRE, após a solenidade de diplomação.
O governador do Acre refere-se ao pequeno grupo de apoiadores radicais de Jair Bolsonaro que continua mobilizado contra a eleição de Lula (PT) e que protagonizou bloqueios nas estradas e atos de vandalismo com tentativa de invasão da sede da Polícia Federal em Brasília. Os radicais também pede intervenção militar, o que caracteriza golpe contra a democracia.
Cameli apoiou Bolsonaro e fez campanha para ele, mas sabiamente reconheceu a derrota e se colocou a disposição para um bom relacionamento político com o presidente eleito. É a atitude que se espera de um governante, não embarcar em aventuras que resultem em problemas para o estado. O cidadão Gladson Cameli pode ter suas preferências. O governador tem que avaliar seus posicionamentos de maneira que beneficiem o estado.
“Como governador, eu vou colocar em prática aquilo que eu prometi na campanha. Eu respeito todo mundo, procuro ser o máximo democrata”, enfatizou.
Imagem- A Gazeta do Acre