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Sema apresenta a secretários ambientais dados que subsidiam a tomada de decisões ambientais

Com o objetivo de reforçar a atuação conjunta, troca de informações e oportunizar ainda mais dados para subsidiar o estado na tomada de decisões frente aos eventos extremos, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) apresentou o Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma) durante o segundo dia do 3º Encontro da Rede de Governança Ambiental.

Na oportunidade, foram apresentados os mapeamentos temáticos com dados de inundação, monitoramento da cobertura florestal, mapas para ações de comando e controle ambiental, o Plano de Prevenção, Controle do Desmatamento e Queimadas do Estado do Acre (PPCDQ-AC) e o Programa de Regularização Ambiental (PRA).

A secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, apresentou o prognóstico de como a Sema subsidiou o governo do Acre durante a cheia que ocorreu este ano e como foi feito todo um estudo específico de reconhecimento de áreas atingidas.

“No Cigma mostramos como foi construído o nosso mapeamento temático das áreas de inundação nos municípios do estado afetados pela cheia, o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), como os dados são qualificados e quantificados e quais ferramentas utilizamos. Mostramos como foi realizado o monitoramento no período da cheia deste ano, ano passado, e reforçamos a atuação do Comitê de Crise para uma melhor resposta do Estado e municípios frente aos períodos extremos”, afirmou.

O coordenador do Cigma, Cláudio Cavalcante, explicou ainda como foi feito o Mapa de Zona de Inundação no Perímetro Urbano dos Municípios do Acre.

“No Cigma temos um conjunto de setores onde há a unificação de dados, para que possamos ter um banco de dados geoespaciais. O mapa de inundação foi realizado com dados referentes às manchas de inundação nos municípios para vermos o impacto que a cheia causou. Estamos elaborando agora mapas da zona rural para ver os impactos nas cadeias produtivas, que foram afetadas”, disse.

Esse foi também um momento para troca de informações e para conhecer a realidade mais de perto de cada município acreano. “Os secretários apresentaram as suas dificuldades e como podemos dar mais apoio. Reforçamos que a Rede de Governança Ambiental apoio, por meio dessa rede integrada de comunicação, o mapeamento dos nossos dados durante a cheia”, complementou a secretária Julie Messias.

A secretária de Meio Ambiente de Rodrigues Alves, Márcia Queiroz, afirmou estar grata por participar do encontro.

“Essa é uma iniciativa de suma importância da Secretaria do Estado para manter essa conexão com os municípios, porque nós entendemos que dessa forma podemos unir forças e fazer com que as coisas aconteçam dentro do nosso município. Assim a gente contribui no município, se torna um estado melhor e com certeza um país melhor nessa questão ambiental”.

Quem também participou de todo o encontro foi o assessor técnico e chefe do Setor de Mapas e Cartografias da Associação dos Municípios do Acre (Amac), Júlio César Monteiro.

“A gente fica muito feliz em estar participando de forma efetiva e estamos à disposição para somar no que for preciso. Fizemos uma parceria com a Sema através da sessão de alguns dados já aprovados pela AMAC, e a gente tem uma esperança de que consiga trazer novas parcerias e ampliar os nossos horizontes, ampliar nossos produtos”.

Viveiro da Floresta e Biofábrica Clones da Amazônia

Os representantes municipais foram ainda ao Viveiro da Floresta e conheceram o local, onde também funciona a unidade de produção de mudas, Biofábrica Clones da Amazônia, que tem como principal objetivo atender o PRA, por meio de reflorestamento com Sistemas Agroflorestais – SAFs, atendendo também pequenos produtores rurais da agricultura familiar de maneira gratuita.

O local tem uma capacidade de produção instalada de aproximadamente 1 milhão de mudas por ano.

O engenheiro florestal e representante da secretaria de Meio Ambiente de Mâncio Lima, Raimundo Chaves, destacou a importância do Viveiro da Floresta e da Biofábrica Clones da Amazônia para o apoio ao produtor rural por meio do PRA.

“Esse suporte aos produtores rurais, fornecer as mudas para que eles possam estar recuperando as área, fornecer toda assistência técnica e fornecer de igual modo vários tipos de espécies, como a banana, é muito importante”.

 

 

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