Crônica do desastre anunciado
O governador Gladson Cameli (PP), deslocou seu assessor para assuntos políticos, Moisés Diniz (Solidariedade), para a Secretaria de Educação. Secretário Adjunto. Quem conhece a história da passagem dele pela Secretaria Municipal de Educação na gestão Socorro Néri (PSB), profetiza, com base no histórico, que um dos dois cairá.
Moisés teria saído da pasta municipal reclamando de uma certa intervenção branca feita por Socorro. A então prefeita teria colocado uma pessoa na Secretaria Municipal de Educação que controlava tudo. O então Secretário Moisés Diniz, teria virado uma espécie de “rainha da Inglaterra”- era Secretário mas não tinha poder.
Descontente
Socorro Néri não estaria muito satisfeita na função de Secretária de Educação antes mesmo do deslocamento de Moisés para a pasta. Talvez tenha pensado que o buraco não fosse tão profundo ou quem sabe não conhecesse o governador, afinal, nunca havia trabalhado com ele antes e mais ainda, nunca tinha sido subordinada à Gladson anteriormente. Quando tratava com ele antes, era de autoridade para autoridade. Caberia aqui aquele chato “bem que avisei?”.
Sai de mim
Cerca de três semanas atrás, a informação que circulava era que Gladson estava em busca de um lugar para acomodar Moisés Diniz…longe dele. O governador não queria mais Moisés dando pitaco na política. Com Gladson é assim. Uma hora no topo da pirâmide, na outra carregando pedras para a construção. Mas, sempre sobra um abraço para quem ele joga no fundo do poço. Refiro-me ao dispensado ao seu vice Major Rocha (PSL) e senador Sérgio Petecão (PSD) durante a entrega das máquinas. Os dois fizeram campanha e participaram do início do governo. Foram jogados para fora do barco. Depois de tudo, receberam um abraço real. A partir dessa, é bom colocar as barbas de molho quando o governador encerrar uma conversa com o tradicional: “Um abraço”.
Bom dia, deputado Alan Rick (DEM). Para quem tanto luta pelos médicos formados no exterior, seu silêncio sobre o veto do governador ao projeto do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), aprovado por unânimidade pela Assembleia Legislativa do Acre, está estranho né? Afinal, o veto deixa a maioria desses profissionais fora. Será que o silêncio falará mais alto?
Foto- Contilnet