Brasil em transe: Bolsonaro com 64% de rejeição, militares no poder rejeitados por 52% e tropas norte-americanas no Mato Grosso

A entrevista do ministro da Defesa do governo Temer, Raul Jungmann à revista Veja acendeu mais uma luz de alerta. Segundo ele, Bolsonaro determinou que jatos sobrevoassem o STF acima da velocidade do som, para quebrar os vidros do prédio. A ordem estaria por trás da motivação para a demissão dos 3 comandantes das Forças Armadas.

“Ele [Bolsonaro] chamou um comandante militar e perguntou se os jatos Gripen estavam operacionais. Com a resposta positiva, determinou que sobrevoassem o STF acima da velocidade do som para estourar os vidros do prédio. Bolsonaro mandou fazer isso, tenho um depoimento em relação a isso. Ao confrontá-lo com o absurdo de ações desse tipo, eles [comandantes das Forças Armadas] foram demitidos”, declarou. Leia Aqui

Paralelo a isso a pesquisa  PoderData realizada em 16 de agosto,  mostra que o governo Bolsonaro atravessa seu momento de maior reprovação. Hoje, 64% reprovam a gestão palaciana, uma alta de 6 pontos percentuais em comparação a duas semanas antes.

A pesquisa mostra que mais da metade dos brasileiros rejeita militares no governo e na política. O número de pessoas que acha ruim a participação de militares no governo subiu para 52%.

Por outro lado, por unânimidade, o TCU alertou o governo sobre promoção pessoal de Bolsonaro em redes sociais e advertiu a parar com prática, sob pena de multa e o ex-ministro dos governos militares, Delfim Neto declarou que para o mercado, Bolsonaro é um risco maior que Lula (PT).

Para completar, deputados de oposição vão pedir explicações sobre exercício de guerra da  Força Aérea dos Estados Unidos em Campo Grande. Aviões da Força Aérea norte-americana, chegaram com dois helicópteros e soldados norte-americanos, que participarão do Exercício Conjunto Tápio 2021, que simulará cenário de guerra, em treinamentos, com a participação de 30 aeronaves e 16 Unidades Aéreas e de Infantaria. Leia Aqui

Tudo isso à beira de manifestações de 7 de setembro pró e contra o governo e ameaças dos bolsonaristas de invasão à embaixada da China.

Foto Correio Braziliense