Denise Santos era o braço direito do ex-Secretário de Educação Mauro Jorge
A portaria nº 1.698 foi publicada no Diário Oficial do Estado e estabelece o prazo de 60 dias para a conclusão dos trabalhos.
A suspeita é que a investigação tenha por origem a compra dos livros doados pelo Ministério da Educação, MEC. A Secretaria de Educação do Estado, adquiriu na época o equivalente a R$ 16 milhões de uma empresa “atravessadora”, livros que são obtidos gratuitamente do MEC. R $1,2 milhão teria sido usado para a aquisição de apenas um livro.
O assunto foi amplamente discutido na Assembleia Legislativa do Estado.
Em abril deste ano, o Vice Governador, Major Rocha, alertou em sua página a respeito dos Atos praticados pela Diretora de Ensino:
“É interessante que os órgãos de controle façam esta visita a senhora Denise, para que esta explique:
1° – Por que ela produziu uma justificativa para a compra de livros didáticos da EJA (SEM LICITAÇÃO) quando estes são fornecidos gratuitamente pelo MEC. Esta senhora decidiu pelo gasto de quase 14 milhões que poderiam ser empregados em ações realmente necessárias pera as escolas.
2° – Por que a senhora Denise produziu uma justificativa para a aquisição de revistas (SEM LICITAÇÃO) no valor de quase 1 milhão e 300 mil reais, apenas uma pequena coleção para cada escola, quando este valor poderia ter sido investido em milhares livros paradidático, por exemplo, para enriquecer as bibliotecas escolares.
3° Por que a senhora Denise produziu uma justificativa para adquirir (SEM LICITAÇÃO) mais de 1 milhão e 200 mil num único livro didático denominado “entre o sol e a chuva” podendo ter adquirido um vasto repertório para as bibliotecas das escolas?
A senhora Denise gosta de dispensar licitações. Em nome de quem? Mandada por quem?
Só estes contratos ultrapassam a casa dos 16 milhões de reais, gastos de forma estranha pela Diretora de Ensino”.
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