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Em 2015 o Corpo de Bombeiros possuía 300 soldados, atualmente todo o efetivo não passa de 440. Seriam necessários 1765 bombeiros para atender todo o estado.O Corpo de Bombeiros do Acre não tem nenhum soldado.
O déficit de pessoal acarreta uma carga maior para os que estão em ação. O efetivo reduzido faz com que cada bombeiro trabalhe por 5. Não existem folgas. Nos últimos dias, se não fosse o auxílio da Força Nacional para incêndios na vegetação, não teriam dado conta. A reclamação é generalizada: “Estamos física e psicologicamente desgastados.
Toda a missão, são sempre os mesmos. Fogo em vegetação que necessita de pelo menos 10 homens, vão dois ou três. O estresse está nos derrubando”.
Mesmo assim, nos últimos mil dias, os bombeiros do Acre atenderam 53.164 ocorrências variadas. Cerca de 50 ocorrências por dia, de natureza variada, como situações emergenciais com pessoas, animais, meio ambiente e bens materiais.
As informações oficiais dão conta de 15.264 de ações comunitárias e defesa civil, ocorrências de ações preventivas, 14.029 de combate a incêndios, 3.568 de atendimentos pré-hospitalares, 18.731 ocorrências de busca e salvamento.
A necessidade só aumenta. No final de setembro, o deputado Gerlen Diniz (PP) solicitou um quartel de bombeiros para Plácido de Castro. Veja Aqui
No dia 10 de agosto, o governador Gladson Cameli (PP), anunciou que havia desistido de aproveitar parte dos integrantes do cadastro de reserva da Polícia Militar para o Corpo de Bombeiros. Em uma live, o governador prometeu que em 40 dias lançaria o edital para concurso que deveria preencher 180 vagas de soldados bombeiros. Leia Mais
Estamos em outubro e nada foi feito.
