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Governador de MS visitado por Gladson responde ação penal no STJ e tem outras 5 investigações

Governador do MS visitado por Gladson responde ação penal no STJ e tem outras 5 investigações

O governador do Acre, Gladson Cameli (PP), visitou o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), nesta segunda-feira (06).  De acordo com o site oficial do governo, Gladson Cameli (PP), foi ao Mato Grosso do Sul conhecer as experiências exitosas de lá. Na visita o governador do Acre parabenizou as iniciativas do governo do MS e defendeu maior intercâmbio entre os governos do Acre e do Mato Grosso do Sul.

No site do governo do Mato Grosso do Sul a informação é que o governador do Acre, Gladson Cameli foi conhecer o modelo de gestão do Governo do MS.

Reinaldo Azambuja é  governador de Mato Grosso do Sul desde 2015 e coleciona escândalos por corrupção. Ele responde a uma ação penal no STJ, na qual é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa

 Azambuja foi investigado pela Polícia Federal na Operação Vostok que apurou um esquema de pagamento de propina a representantes da cúpula do Poder Executivo Estadual por pecuaristas locais. De acordo com a investigação, notas fiscais frias eram emitidas para dissimulação do pagamento de propina a outras empresas do ramo agropecuário e frigorífico. Segundo a Polícia Federal, a investigação que iniciou em 2014 (época da campanha eleitoral), apurou que do total de créditos tributários auferidos pela empresa dos colaboradores, um porcentual de até 30% era revertido em proveito da organização criminosa investigada. Nos autos do inquérito, foram juntadas cópias das notas fiscais falsas utilizadas para dissimulação desses pagamentos e os respectivos comprovantes de transferências bancárias.

“Apurou-se também que parte da propina acertada teria sido viabilizada antecipadamente na forma de doação eleitoral oficial, ainda durante a campanha para as eleições em 2014“. Milhões que deveriam ser pagos ao estado em forma de impostos, foram parar nas contas dos envolvidos que por sua vez bancavam campanhas eleitorais. O prejuízo de R$ 200 milhões para o estado é referente a apenas uma empresa frigorífica, mostra o Jornal do Comércio.

O esquema tinha ramificações no Pará,  Rio de Janeiro e São Paulo.  Segundo o MPF, ele recebeu R$ 67,7 milhões em propina da JBS, entre 2014 e 2016, por meio de doações de campanha e emissão de notas fiscais falsas de venda de gado e carne – os “bois de papel”. Em troca, Reinaldo concedeu isenções fiscais ao grupo, que desfalcaram os cofres estaduais em R$ 209,7 milhões.

O caso aguarda julgamento do STJ.

Outras Denúncias:

Operação Aprendiz

A operação Aprendiz foi desencadeada no primeiro ano do primeiro mandato de Azambuja e refere-se a supostas fraudes em licitação e superfaturamento na compra de cartilhas educativas. Os prejuízos aos cofres estaduais foram calculados em R$ 1,6 milhão. Na ocasião, a própria sede do governo foi alvo de mandados de busca e apreensão. Agências de publicidade que prestavam serviços à administração estadual também acabaram vasculhadas pelos policiais.

Operação Antivírus

Operação que aconteceu em 2017, apurou denúncias de corrupção no Detran-MS e culminou com a prisão do então diretor-presidente do Detran-MS, Gerson Claro – hoje deputado estadual pelo PP. As investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) identificaram fraude na contratação da empresa Pirâmide Informática, por R$ 7,4 milhões, sem licitação, para o serviço de implantação, manutenção e operação do Sistema de Registro de Documentos do Detran. Posteriormente, a denúncia à Justiça falou em “negócio da China”, voltado para “desviar recursos públicos”.

Operação Penúria

Em 2020, Reinaldo Azambuja foi investigado na Operação Penúria por suspeita de corrupção nos contratos emergenciais celebrados em meio à pandemia de covid-19, para a compra de cestas básicas, sem licitação, no valor de R$ 5,8 milhões. A investigação iniciada pela Polícia Federal encontrou indícios de superfaturamento, mas o caso acabou remetido à Polícia Estadual por não envolver verba federal.

Operação Motor de Lama

Desencadeada em novembro de 2020 pela Polícia Federal a Operação Motor de Lama, sétima fase da Lama Asfáltica, apurou suposto esquema de fraude em licitação, corrupção e lavagem de dinheiro também envolvendo o Detran do MS. A Polícia federal investigou o  favorecimento da Ice Cartões Especiais Ltda em licitação para emissão de carteiras de habilitação, rastreamento e monitoramento de lacres de segurança em placas veiculares. Em contrapartida, a empresa pagava propina correspondente a até 10% sobre o valor recebido pelos serviços prestados. O repasse seria feito via empresas de tecnologia e informática. A Operação Motor de Lama chegou até o filho de Reinaldo Azambuja,  implicado nas negociações do esquema de corrupção a partir da primeira eleição do pai ao governo do Mato Grosso do Sul, em 2014.

Operação Clean

Reinaldo Azambuja também ocupou as manchetes policiais por  suspeitas de fraude, corrupção, peculato e associação criminosa em licitação aberta pela administração dele. A licitação realizada em 2017, resultou em um contrato entre a Secretaria de Educação e a empresa Max Limp que tem em seu quadro societário a advogada do titular da Secretaria de Administração por ocasião do início da investigação.

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