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Deputado Daniel Zen

Trabalhadores em Educação protestaram na Aleac contra a proposta de aumento do governo do estado

 

Centenas de trabalhadores em Educação compareceram à sessão desta terça-feira 15, na ALEAC, para protestar de modo contrário à proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo do Estado.

O tão esperado anúncio do reajuste salarial aconteceu na última sexta-feira (11), mas, de modo a colocar em risco determinadas conquistas estruturais na carreira dos trabalhadores em Educação, obtidas ao longo de décadas. A insatisfação impactou de tal forma a categoria que resultou em uma grande manifestação ocorrida nesta segunda-feira (14), na Secretaria de Estado de Educação.

Da tribuna da Aleac, o deputado Daniel Zen (PT-AC) fez uma explanação detalhada dos aspectos que ele considera inaceitáveis na proposta do Governo.

Zen iniciou sua explicação relembrando o conteúdo da resposta do Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE/AC) à consulta feita pelo governo, na qual o tribunal afirma que deve ser aplicado o percentual de 33,24%, da Lei do Piso Nacional do Magistério, para todos os servidores da Educação e não somente para aqueles que estariam recebendo valor abaixo do Piso.

“Após a resposta do TCE, ao invés de seguir o caminho mais lógico, que seria aplicar os 33,24% em todas as referências iniciais, de todas as tabelas do PCCR da Educação, o Governo aplicou esse percentual apenas na referência inicial (Letra A) da tabela do professor P1, com formação de nível médio. Na tabela do professor P2, de nível superior, esse percentual cai para um número aleatório, de 26,55%”, relatou o deputado de oposição.

Ainda segundo o deputado, “na proposta do governo, a diferença do salário de início de carreira de um professor P1, de nível médio, para um professor P2, de nível superior cai dos atuais 39% para apenas 5%. A diferença entre cada uma das referências (letras) da tabela salarial, que hoje é de 10% da referência inicial, cai para 6,54%. A diferença do salário no início de carreira do professor P2 para o salário do final da carreira, que hoje é de 90%, cai para 69%. E o salário do professor provisório, de nível superior, que é igual a 90% do salário do professor P2, vai ficar menor do que o salário do professor P1, de nível médio. Não há lógica nenhuma em uma proposta que traz mais malefícios do que benefícios”.

Indignado, Zen expressou sua insatisfação: “Está faltando conhecimento técnico para elaborar uma proposta que siga a legislação, que esteja de acordo com o que o Tribunal de Contas respondeu e que use o dinheiro que está disponível, de modo que todos se sintam minimamente satisfeitos. Do jeito que está, não dá pra aprovar”, finalizou o deputado.

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