A reunião está marcada para às 19:30 desta segunda-feira 19, no Palácio do Comércio e os funcionários terceirizados, cargos comissionados e FGs (Funções Gratificadas) foram convocados via whatsapp. O comunicado que revoltou os funcionários ainda estipula a presença de 200 pessoas.
Os funcionários dizem que a pressão vem da Secretária de Saúde em campanha pela reeleição do deputado Nicolau Júnior (PP).
Com a garantia do anonimato, os funcionários se manifestam: “estamos revoltados sim. Saímos do trabalho doidos para chegar em casa e somos obrigados a participar dessa marmota. A Secretária e os outros grandes podem fazer campanha e se comprometer politicamente com quem quiserem, mas não podem nos obrigar a votar em quem não queremos nem nos forçar a fazer número para aparecer nas publicações no Nicolau Júnior para dizer que ele tem muito apoio”.
Três dias atrás, o Ministério Público do Trabalho agiu no sentido de coibir essa prática. No documento datado de 16 de setembro, a procuradora Michele da Rocha adverte: “a presente recomendação será objeto de fiscalização, advertindo-se desde já, que o não cumprimento ensejará a adoção de medidas administrativas e judiciais cabíveis ao Ministério Público do Trabalho, com vistas à defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sem prejuízo da apuração da responsabilidade criminal pelos órgãos competentes”.
Sobre isso o jornalista Leo Rosas postou:
“O Ministério Público do Trabalho agiu. Recomendou que os terceirizados não sejam obrigados a participar de atos em favor de candidatos. Sepa e Deracre são alvos. Recomendo passar pela Educação e demais Secretarias. O nó vai ser arrochado”.