-Choquei
A atitude do ex-senador Jorge Viana (PT) em relação ao presidente do partido dele, Cesário Braga, estarreceu os que só conhecem de JV a face iluminada pelo sol. Ou seja, aquela que ele mostra. Na sombra JV é o que boicotou Cesário quando este lutava para assumir o Incra no Acre. O posicionamento da esposa de Cesário nas redes sociais prova isso. “JV precisa de alguém que baixe a cabeça para ele”, disse ela. O boicote diz muito mais sobre Jorge Viana do que sobre Cesário. Braga, sempre esteve na linha de frente, na de trás, dos lados, onde se fizesse necessário para lutar pelo PT no Acre. Inclusive na defesa do nome de JV. Se faz isso com um companheiro de partido imagine com os outros. Aliás, com um companheiro desses quem precisa de oponente?
-Choquei II
O colunista Luís Carlos Moreira Jorge foi cirúrgico tanto na abertura quanto no fechamento da coluna de quarta-feira(22). Iniciou comparando Cesário à Sísifo, personagem da mitologia grega que tinha que empurrar uma pedra gigante montanha acima. Cesário Braga sempre foi o carregador de pedra. Segurou a onda no pior momento quando o PT perdeu todos os espaços nos legislativos, federal, estadual e municipal (Câmara de Vereadores de Rio Branco), e até os prefeitos no Acre abandonaram o partido, só restando o Bira em Xapuri. Luís concluiu com a frase de Nelson Rodrigues, perfeita para o momento: “só o inimigo não trai nunca”.
-Choquei III
No período em que Jorge Viana foi governador do Acre, pessoas que trabalhavam diretamente com ele, pelas costas, o chamavam de ditador. Afirmavam que ele não tolerava ser contrariado. Como em público mantinha a compostura, a coisa ficou beirando a lenda. Entretanto parece que com o passar dos anos o ex-tudo no Acre vem confundindo sombra com luz e metendo os pés pelas mãos em público. Quem não lembra da grosseria cometida por ele contra Mara Rocha, a única mulher adversária na disputa pelo governo do estado, no debate da Tv Gazeta? Se sem poder age dessa forma dá para imaginar o que faz com o poder nas mãos. Ideia que foi reforçada agora com essa investida contra o companheiro de partido. Uma pena, porque como administrador é irretocável.
-Parei
Na boa, essa história de sequestro de Moro & família, se tivesse sido planejada pela assessoria dele para coloca-lo nas manchetes não teria dado um resultado tão bom. Nada como uma notícia dessas para desviar o foco dos comentários negativos que o ex-juiz e ex-ministro de Bolsonaro enfrenta nas redes sociais. Até porque se o objetivo era resgate como foi veiculado, existem famílias bilionárias que garantiriam muito mais o pagamento do que um senador, que apesar de ganhar um bom salário é só um assalariado. Lincoln Gakyia, promotor de justiça do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), no interior de São Paulo, que é apontado como o outro alvo da facção, sim, tem todas as tintas de verdade. Afinal, ele investiga o PCC desde o início dos anos 2000 e vive há mais de dez anos sob escolta policial. Além disso, Gakyia foi o responsável por solicitar a transferência de Marcola para o Distrito Federal, o que poderia resultar em uma tentativa de vingança. Mas Moro,…what?
-De Sérgio para Sérgio
O senador Sérgio Petecão (PSD), presidente da Comissão de Comissão de Segurança Pública do Senado, disse que soube das ameaças de morte contra Sergio Moro (União) há uma semana. Petecão informou que Moro contou detalhes de ameaças sofridas, e pediu sigilo porque haveria uma operação da Polícia Federal. Segundo o senador acreano Moro soube das ameaças de morte em janeiro. O senador paranaense estaria na história porque foi em sua gestão frente ao Ministério de Segurança Pública, que Marcola e outros 21 integrantes do PCC foram transferidos para presídios federais no ano de 2019. Detalhe importante: Valter Lima Nascimento, o Guinho, que foi preso nesta operação da PF envolvendo o plano de sequestro de Moro, foi liberado da prisão em 2020, um ano depois da transferência do grupo para os presídios federais, por ninguém menos que Marco Aurélio Mello, então Ministro do STF.
E por falar em Petecão, ele foi um dos 20 senadores que assinaram o pedido de CPI dos atos terroristas de 8 de janeiro. Entretanto quando foi passada a lista para que cada um que assinou, ratificasse, Petecão se fez de morto. Ou seja, quando foi dada a oportunidade para que os arrependidos retirassem as assinaturas e os que mantinham o desejo de realizar a CPI, ratificassem, Petecão nem foi nem ficou. Manteve a assinatura sem confirmar. Sem ratificar. 9 senadores retiraram. 15 ratificaram. 20 nem retiraram nem ratificaram. Dessa forma agradaram mais ou menos quem propôs a CPI e não desagradaram quem é contra. Coerente, Márcio Bittar (União), não se posicionou. Nem assinou.
-Negro x negro
Para quem se espanta com o fenômeno de negros racistas, aí vai mais um caso esdrúxulo: o brasileiro negro, Marcus Santos que emigrou para os Estados Unidos aos 18 anos e atualmente vive em Portugal onde dirige um partido fascista, proferiu um discurso anti-imigração digno do mais sincero assombro. Ele disse que é preciso controlar as fronteiras porque a Europa é branca assim como a África é negra. É difícil entender a cabeça dessa gente. Negro imigrante contra a imigração de negros para a proteção do mundo “branco”. Vergonha.
Pena de morte para homossexuais