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Documentos revelados indicam que agente chefe da CIA sabotou política nuclear de JFK em favor de Israel

Novos documentos não censurados dos arquivos sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy, divulgados recentemente pela gestão Donald Trump nos EUA, revelam que a CIA suprimiu informações sobre estreita ligação entre James Jesus Angleton, ex-chefe do departamento de contrainteligência da agência, e o serviço secreto israelense.

Reconhecido como uma das figuras mais influentes e controversas da história da inteligência americana, Angleton teria desempenhado papel central na subversão das políticas externas do governo Kennedy, especialmente em relação ao programa nuclear israelense. As informações são do Wikileaks pelo X.

“Os diretores da CIA permitiram que Angleton executasse vários projetos de inteligência, muitos dos quais com o serviço de inteligência israelense. Ele recebeu autoridade da CIA para lidar com esses projetos e se reportar apenas ao diretor, CIA. Ele recebeu autoridade para disseminar ao FBI todos os assuntos de interesse para nós”, destaca um trecho do documento.

James Angleton comandou a contrainteligência da CIA entre 1954 e 1975, período no qual estabeleceu fortes laços com o Mossad, o serviço de inteligência isarelense. Segundo o WikiLeaks, o líder da agência israelense à época, Meir Amit, descreveu Angleton como “o maior sionista de todos”. Os documentos agora divulgados apontam que Angleton sabotou diretamente a política do presidente Kennedy, que buscava impedir que Israel adquirisse armas nucleares.

A atuação de Angleton na CIA foi marcada por controvérsias. Reconhecido por sua profunda desconfiança e obsessão pela segurança interna, Angleton liderou a agência na busca por supostos infiltrados soviéticos, uma caça às bruxas que gerou críticas por seu impacto destrutivo na estrutura da CIA.

Os documentos sobre Angleton já haviam sido divulgados anteriormente, em 2017, 2018 e 2022, mas em versões censuradas, impedindo uma compreensão completa do papel desempenhado pelo ex-oficial na história recente americana. As revelações mais recentes, contudo, revelam a extensão da influência estrangeira dentro da CIA, bem como os limites da transparência governamental em casos considerados sensíveis . As informações são do Brasil 247

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