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Ministério diz que estuda ampliar vacinação para cuidadores familiares

Ministério da Saúde estuda ampliar vacinação para cuidadores familiares

Ministério diz que estuda ampliar vacinação para cuidadores familiares
Ministério diz que estuda ampliar vacinação para cuidadores familiares

Em audiência pública nesta terça-feira (8) promovida pela Comissão de Direitos da Pessoa com Deficiência, da Câmara dos Deputados, entidades que representam pessoas com doenças raras criticaram a não inclusão dos cuidadores familiares no Plano Nacional de Imunização (PNI), já que os cuidadores profissionais estão contemplados com a vacinação prioritária.

A vice-presidente do Instituto Vidas Raras, Amira Awada, lembrou que poucas famílias dispõem de recursos para financiar cuidados profissionais, uma vez que o home care não está disponível no SUS e nem em diversos planos de saúde.

“Apesar de a gente ter de seis a oito mil doenças catalogadas, o Ministério da Saúde já sabe quais são mais frequentes no Brasil. Já existem protocolos de cuidado para diversas doenças raras que poderiam estar sendo contempladas no PNI”, disse.

Segundo a presidente da Federação das Associações de Doenças Raras do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, Mônica Aderaldo, a mortalidades entre os pais de pessoas com deficiência foi alta, “e a pandemia, ao que tudo indica, ainda vai demorar”, disse. “Se os cuidadores familiares não forem vacinados, essas pessoas ficarão sem amparo.”

A promotora de Justiça do Ministério Público Marlúcia Evaristo concorda. Para ela, se cuidadores domésticos, empregados ou familiares não forem vacinados, corre-se o risco de que essas pessoas com doenças raras fiquem sem amparo, devendo ser assumidas pelo Estado.

“Cuidador de pessoa com deficiência, de pessoa com doença rara é pai, é mãe, é irmão, é avô, é tio, é quem está próximo. E eu não entendo por que que o PNI diz que o cuidador só pode ser o profissional da saúde.”

De acordo com o representante do PNI na reunião, Thiago Barros, a definição dos grupos é feita pelo Plano Nacional de Operacionalização, que é estabelecido mensalmente e pode ser alterado para incluir os cuidadores familiares.

“Provavelmente nós faremos sim uma ampliação desse termo de cuidadores, [contemplando] não somente os profissionais, mas também passar para os familiares. E isso sairá nas próximas recomendações de uma forma mais ampla”, garantiu.

Quebra de patente das vacinas

Vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, Rosana Onocko-Campos pediu ao Ministério da Saúde que apresente critérios claros de vacinação para pessoas com doenças raras nessa nova nota técnica.

A deputada Rejane Dias (PT-PI) aprovou a mudança no PNI proposta na audiência e defendeu a quebra de patente das vacinas contra Covid-19 como forma de permitir que o Brasil produza suas doses, garantindo acesso de todos ao imunizante.

“O nosso País que tem um potencial incrível para desenvolver essa vacina aqui. Temos excelentes profissionais, pesquisadores, cientistas, temos o Instituto Butantan, a Fiocruz entre outros que podem sim ter condições de produzir a vacina aqui no Brasil e a gente poder imunizar mais brasileiros e salvar vidas”, afirmou.

Fonte: Camara dos Deputados

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