Representantes de 16 associações de produtores rurais que foram ao Deracre de Cruzeiro do Sul cobrar melhoria nos ramais foram ameaçados com a polícia.
Os agricultores foram conversar com o gerente do Deracre sobre o início da recuperação dos ramais conforme promessa feita no dia 18 de maio. Na ocasião, os representantes das 30 mil famílias de produtores rurais deram um prazo até o dia 15 de junho. Caso a recuperação dos ramais não fosse iniciada interditariam a BR. (
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Na véspera do fim do prazo (14/06), se dirigiram ao Deracre para verificar se as máquinas haviam chegado, mas foram impedidos de entrar. Por telefone o gerente do Deracre de Cruzeiro do Sul teria ameaçado chamar a polícia caso eles entrassem no pátio.
Luciano Oliveira estaria gozando férias de 10 dias com a família juntamente com o chefe da oficina do Deracre local e esposa, também funcionária do Deracre.
Os produtores estão revoltados com a falta de condições de trafegabilidade dos ramais que impede o escoamento da produção. Segundo eles, Cruzeiro do Sul possui cerca de 800 km de ramais que desde o início deste governo não receberam melhorias.
De acordo com o blog Notícias do Juruá, o planejamento para a recuperação dos ramais já foi divulgado, uma visita técnica foi realizada na semana passada e a previsão para o inicio dos trabalhos seria nesta terça-feira,15. O feriado teria adiado o início dos trabalhos.
O gerente regional do Deracre Luciano Oliveira informou por telefone à imprensa de Cruzeiro do Sul que nesta quarta-feira (16), duas patrulhas serão encaminhadas para os ramais I e II na BR 364. Disse ainda que o Governo do Estado vai contratar empresas terceirizadas para acelerar as obras.
Diretamente do hotel 4 estrelas, Brasil Tropical, localizado na praia do Meireles em Fortaleza onde estaria hospedado, o gerente do Deracre de Cruzeiro do Sul, teria dito que “a quantidade de chuvas está atrapalhando os trabalhos de recuperação dos ramais”.
Os agricultores temem que a demora resulte na falta do serviço e não estão dispostos a aguardar indefinidamente: “O trabalho já tinha que ter começado…nos tratam como se fossemos bandidos por reinvindicar apenas que façam a obrigação deles”.