Clinica Telemed'AC - Consultas médicas com clínicos e especialistas sem sair de casa no Acre
solene
Deputado Edvaldo Magalhaes

Edvaldo diz que governo acertou ao não embarcar no negacionismo de Bolsonaro, mas lembra retirada de auxílio no auge da pandemia no Acre

solene
Deputado Edvaldo Magalhaes

 

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse durante a sessão que homenageou trabalhadores da Saúde, que atuam no enfrentamento à pandemia da covid-19, que o governo do Acre acertou quando não “embarcou no negacionismo” defendido pelo governo Bolsonaro.

“Desde o primeiro dia em que decretamos estado de calamidade pública, eu realcei sempre, que foi o maior acerto do governo do Acre, foi não embarcar na canoa furada do negacionismo. Onde se subestimou a pandemia, os óbitos se multiplicaram. Esse foi o grande acerto, Alysson. Nossa geração vai ficar marcado por ela [pandemia]. O povo brasileiro descobriu nesta pandemia a importância do SUS. O povo descobriu a importância do SUS na necessidade”, disse o parlamentar ao defender o fortalecimento do Sistema Único de Saúde.
Edvaldo Magalhães acrescentou dizendo que é preciso avançar nas pautas da Saúde. “Por outro lado, não podemos tapar o sol com a peneira porque tem um débito entre o poder público com os principais personagens do SUS, que são os trabalhadores. O SUS não sobrevive sem carreiras fixas, perenes. O SUS não se sustenta com terceirização, só se sustenta com carreiras de estado”.
O parlamentar lembrou a luta dos deputados estaduais para que o governo aprovasse e prorrogasse em alguns momentos o pagamento do Auxílio Temporário em Saúde (ATS). Ele destacou que o Auxílio foi retirado no auge da pandemia da covid-19. Edvaldo, inclusive, apresentou requerimento pedindo o retorno dos pagamentos aos trabalhadores.
“Foi uma polêmica muito grande para cria o Auxílio Temporário de Saúde. A extensão do benefício foi restrita. No momento mais delicado, no momento mais agudo da pandemia, no ápice da segunda onda, o benefício foi retirado. Era pequeno, mas foi retirado. Foi retirado em novembro, houve uma grita, voltou em dezembro. Depois faltou em janeiro, fevereiro, março, abril… e só voltou em julho foi restituído. No momento mais difícil, e mesmo com o benefício retirado nenhum profissional de Saúde deixou de fazer o que vinha fazendo. É por isso que na hora de homenagem a gente tem o dever de fazer a meia culpa, não faltava recursos. Naquele momento o Acre tinha um superávit de 13%. Foi uma ausência de decisão política adequada”, disse o parlamentar ao lembrar o episódio.
Inscreva-se gratuitamente na Newsletter do Acre-In-Foco Notícias do Acre

Não perca nenhuma notícia do Acre! Inscreva-se na newsletter do Acre In Foco

Veja também

Participação de escolas rurais abrilhanta fase municipal dos jogos estudantis em Rio Branco

Na fase municipal dos jogos estudantis, a participação de duas escolas rurais na zona II …