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Abono: Não é presente de natal nem bondade, é a necessidade do governo investir para não ter as contas reprovadas

Os governos são obrigados a gastar 25% com a Educação, por causa da pandemia, quando as aulas presenciais foram suspensas, esse percentual não foi investido e precisa ser gasto, por isso os abonos

O anúncio de um abono de cerca de R$ 16 mil para os professores neste fim de ano, provocou novo mal estar entre o governo do estado e os trabalhadores que ficaram fora da lista dos beneficários. O abono que será concedido com restos do Fundeb (dinheiro que deixou de ser gasto com manutenção, merenda, dentre outros, porque as escolas ficaram sem aulas presenciais), foi anunciado exclusivamente para professores, deixando o restante dos trabalhadores em Educação fora do benefício, entre eles, os professores assistentes. Só em Rio Branco atuam cerca de mil professores assistentes.
Os trabalhadores se mobilizaram, criaram grupos no whatsapp e realizaram manifestações, inclusive com interrupção do tráfego no centro da cidade. Eles bloquearam a Av. Brasil, no Centro da Capital, em frente a sede da Casa Civil, exigindo serem inseridos no pacote do benefício.
A confusão acontece no momento em que a Assembleia Legislativa está sem sessões porque a maioria dos deputados está em Campo Grande- Mato grosso do Sul, em um congresso da Unale (União dos Legislativos Estaduais).
O deputado Daniel Zen (PT), um dos poucos que permaneceu em Rio Branco, gravou um vídeo que postou em sua página no Facebook, explicando quem tem direito ao abono. Zen já foi Secretário de Educação e fala com experiência da função.

Assista ao vídeo

 

Já o professor Cláudio Ezequiel, que já foi presidente do Sinteac e Secretário Municipal de Administração, foi contundente em seu post.

“Não existe bondade  muito menos presente é  OBRIGAÇÃO. Na verdade o que tem é  muita cobrança  por parte dos sindicatos dos professores  e funcionários  administrativos  de escola e dos parlamentares  Daniel Zen e Edvaldo Magalhães. Que afirmam  que essa grana deveria ter sido  paga há muito  tempo e só  estão  fazendo isso agora porque  não  conseguiram  mais esconder as informações  do caixa  que existe. Tem algumas  situações  que precisamos  comprender: primeiro, com o novo FUNDEB  houve um aumento  nos repasses constitucionais  para a educação.  Segundo, com as escolas paralisadas devido a pandemia  não  houve despesa com manutenção e merenda e outros  serviços.  Terceiro  as  inúmeras pressões  da nossa categoria  por melhorias  salariais. Desta  forma, se não  dessem o abono o governo não cumpriria  a obrigatoriedade  de investir os 25% na educação e sem o cumprimento  dessa obrigatoriedade  constitucional  o governo  não  aprovaria  suas contas  no TCE.
E tem mais, isso  é  somente deste ano, porque  o do ano passado  o gato comeu”
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Cláudio Ezequiel que tem Mestrado em  Serviços Públicos e Políticas Sociais, conversou com o jornalista João Roberto Braña, do site oestadodoacre. Uma conversa esclarecedora que está disponível no vídeo abaixo.

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