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Em meio a denúncias de aquisição de mais de 50 imóveis com dinheiro vivo, família Bolsonaro se vê as voltas com pedido de investigação da PF sobre ex-mulher do presidente

PF pede investigação de ex-mulher de Bolsonaro por compra de mansão

O clã Bolsonaro ainda nem havia se recuperado do “escândalo imobiliário” que escancarou a compra de 107 imóveis pela família, sendo 51 destes adquiridos total ou parcialmente com dinheiro vivo, quando estourou o pedido da Polícia Federal para investigar a compra de uma mansão avaliada em 3 milhões de reais pela ex-mulher de Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle, a mãe de Jair Renan.

De acordo com o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras),  a compra da casa seria “incompatível com o exercício da função pública de assessora parlamentar”, cujo salário líquido é de 6 mil e 200 reais por mês.

Patrimônio em expansão

Jair Bolsonaro  foi eleito a primeira vez em 1991. Oito anos depois, o patrimônio familiar começou a aumentar. Até 1999, a família havia adquirido 12 imóveis. Nos anos seguintes, uma parte seria vendida, outra comprada. Em 2022, a família seguia proprietária de 56 dos 107 imóveis transacionados nas últimas décadas. Até o fim dos anos 90, o gasto com imóveis somava R$ 567,5 mil (R$ 1,9 milhão em valores atualizados). Os 56 endereços que seguem registrados  em nome da família custaram R$ 18,8 milhões (ou R$ 26,2 milhões, corrigidos pelo IPCA).

Os 107 imóveis envolvem o presidente, seus três filhos mais velhos, mãe, cinco irmãos e duas ex-mulheres.

cajati - Arte/UOL - Arte/UOL

Desde 2018, os filhos Flávio e Carlos Bolsonaro, além de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher de Jair Bolsonaro, são investigados por suspeita de envolvimento com o repasse ilegal de salários dos funcionários de gabinetes. Os assessores, grande parte funcionários fantasmas, sacavam em espécie os salários e entregavam a operadores cerca de 90% do total recebido. As investigações sobre Flávio no MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) descobriram que, posteriormente, esses valores eram “lavados” com compras de imóveis.

As investigações estão em curso.

Foto- VOA Português

Com informações do Uol, Estadão e MSN Notícias

 

 

 

 

 

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