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O RG (Registro Geral) é um dos documentos mais usados no país. Como o próprio nome já diz, serve como uma forma de identificação dos brasileiros. Sempre que o Governo emite uma carteira de identificação, acaba gerando um número para o brasileiro. Assim, o Registro Geral é usado em diversas ocasiões.
Um exemplo, é ao comprar bebidas alcoólicas. O documento é solicitado, também, em inscrições para concursos públicos ou outros processos seletivos. Com o passar do tempo, o Governo começou a colocar o CPF (Cadastro de Pessoa Física) no RG. Assim, se notou que não existe mais a necessidade desses dois documentos separados.
Por causa disso, em 2022, o Governo Federal determinou que todos os estados passassem a emitir um novo documento, que deixará de usar o número do RG.
O RG vai ser extinto? Entenda
Antes de mais nada é importante deixar claro qual é a utilidade do RG e do CPF. Como já dito antes, o Registro Geral serve como uma forma de identificar a população. Além do número, existe a digital do cidadão no documento, junto com seu nome completo, estado de nascença e nome dos pais.
O CPF, por outro lado, inicialmente servia para tratar de assuntos financeiros. Os bancos faziam uma consulta no CPF do cidadão para saber se é um bom pagador. A Receita Federal verifica se existem irregularidades, por meio do Cadastro de Pessoa Física. Como já mencionado, com o passar do tempo o CPF passou a ser impresso no RG.
Na prática, o número do Cadastro acabou sendo usado com a mesma finalidade do Registo Geral: identificação da pessoa. Ou seja, o Registro se tornou obsoleto. De acordo com o Governo Federal, ter dois números de documentos complica a vida da população brasileira. Entenda o qual será o documento utilizado no país
Dessa forma, o Governo Federal criou a CIN (Carteira de Identidade Nacional). O número do RG deixa de ser utilizado. Na CIN constará apenas o número do CPF do cidadão. O novo documento é obrigatório e, a partir de março, será emitido em todos os estados do país.
Mas calma, não precisa se precipitar. O RG irá demorar 10 anos (uma década) para ser extinto. O processo é gradual. Em um primeiro momento, o Governo Federal não irá mais emitir o Registro Geral para novas pessoas. Depois, aqueles que solicitarem segunda via deverão emitir a CIN.
Confira mais detalhes da CIN
Diante disso, na CIN constará informações novas, que não existem no RG. Em primeiro lugar, o cidadão poderá ser identificado como doador de órgãos. Além do mais, o documento contará com um QR Code para que o cidadão possa acessar a versão digital do documento.
A CIN será feita com a mesma tecnologia do passaporte, que previne falsificações. Por fim, o brasileiro poderá emitir o novo documento nos mesmos órgãos de emissão do Registro Geral.
Imagem- Pronatec
