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Transformação da diretoria em coordenação foi criticada por deputados pelo receio de prejuízos ao combate à corrupção

Ministro confirma recriação de diretoria da CGU que investiga casos de corrupção

31/05/2023 – 13:49  

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

Vinícius de Carvalho: “Mudança de status da área de operações especiais não afetou as investigações sobre corrupção”

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, confirmou nesta quarta-feira (31) que será recriada a Diretoria de Operações Especiais, responsável pela coordenação das investigações com a Polícia Federal sobre indícios de desvio de recursos federais.

Carvalho foi ouvido pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, a pedido do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES).

A diretoria foi transformada em uma coordenação na recente remodelação da estrutura interna do órgão feita pelo ministro. A medida foi criticada por deputados pelo receio de prejuízos ao combate à corrupção. Também houve questionamentos por parte de servidores da CGU.

“Operações Especiais vai ser uma diretoria. Ela deixou de ser uma diretoria, virou uma coordenação geral, mas nós já estamos recriando-a novamente. Isso é um compromisso com servidores da CGU”, disse Carvalho.

Ele afirmou ainda que a mudança de status da área de operações especiais não afetou as investigações sobre corrupção. Segundo Carvalho, nos três primeiros meses de governo a CGU aplicou R$ 63 milhões em multas contra empresas envolvidas. “É o maior valor já registrado em 100 dias de governo”, disse.

O deputado Evair Vieira de Melo defendeu a recriação da diretoria. Ele chegou a questionar o ministro da CGU sobre a importância do combate ao desvio de recursos públicos no governo Lula. “A remodelação tem gerado preocupações sobre a eficácia desse órgão no combate à corrupção”, disse Melo.

Dosimetria
Durante a audiência pública, ministro defendeu a adoção de metodologias mais claras de dosimetria das penas contra empresas envolvidas em corrupção. O objetivo é evitar que a punição inviabilize o negócio. A medida foi defendida pelo deputado Jorge Solla (PT-BA).

“Os servidores de uma empresa não podem ser demitidos porque houve um caso de corrupção de um dirigente. O dirigente, sim. Se tem provas, tem que ser afastado, tem que ser preso”, disse Solla.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Camara dos Deputados

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