Militares que integraram a equipe de fiscalização do processo eleitoral em 2022 pelo Ministério da Defesa confirmam que Walter Delgatti esteve na pasta para tratar sobre a segurança das urnas eletrônicas.
Delgatti disse à CPI que a campanha do ex-presidente planejou forjar a invasão de uma urna eletrônica durante as celebrações do 7 de Setembro de 2022, menos de um mês antes da eleição para convencer o eleitorado bolsonarista que as urnas poderiam ser fraudadas.
Segundo os relatos, o prédio da Defesa estava esvaziado quando ocorreu a visita do hacker.
Nove dos dez técnicos de informática da equipe das Forças Armadas estavam na sede do TSE para a análise do chamado código-fonte das urnas.
O hacker chegou ao ministério com o coronel Câmara pelo subsolo do prédio, sem fazer registro na portaria. Na sequência, subiu ao oitavo andar e se encontrou com um dos técnicos que compunham a equipe de fiscalização.
Imagem- TRT