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Márcio Bittar destinou um total de R$ 50 milhões para fora do Acre
Márcio Bittar destinou um total de R$ 50 milhões para fora do Acre

Márcio Bittar destinou um total de R$ 50 milhões para fora do Acre

Márcio Bittar destinou um total de R$ 50 milhões para fora do Acre, a apuração é do jornal O Estadão que teve acesso às planilhas do orçamento secreto.

Na matéria intitulada- Orçamento secreto: Políticos indicam verbas para fora de seus estados”, o senador Márcio Bittar do MDB do Acre aparece destinando R$ 50 milhões para municípios do interior de Goiás e do Ceará.

Márcio disse ao jornal que não lembrava das indicações  feitas em dezembro de 2020, e iria consultar o pessoal do gabinete dele, mas que não importa quem alocou os recursos oriundos de dinheiro público e sim se as obras foram bem feitas.

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), tuitou a matéria com o seguinte comentário: “Não ficará pedra sobre pedra se um mergulho fundo desvendar o mistério das emendas ao orçamento secreto destinadas para fora do estado eleitoral. Negócios, negócios escusos”.

De acordo com a reportagem, um total de 16 parlamentares entre deputados federais e senadores aliados do presidente Jair Bolsonaro fizeram indicações para Estados diferentes dos que os elegeram. O total dessas emendas atingiu R$ 181 milhões.

Sobre Márcio Bittar

Diz o jornal que o senador Márcio Bittar do MDB do Acre disse que precisaria se informar com o seu chefe de gabinete sobre o questionamento da reportagem a respeito das emendas que não beneficiaram o Acre.

Tudo foi empenhado para Goiás e Ceará.

“Não tenho a menor lembrança disso”, respondeu sobre as indicações de dezembro de 2020. Em seguida segundo O Estadão, minimizou a importância de se apontar a autoria das indicações. “O que importa se foi indicação do Zé, do Pedro ou do Manoel? O que importa não é se foi usado dinheiro público para uma obra e foi feito bem feito?” disse Bittar ao jornal.

O Estadão esclarece ainda que a indicação de verbas extras para estados diferentes é vista com preocupação por especialistas em execução orçamentária. A suspeita é que por não terem a mesma transparência das emendas tradicionais, sejam usadas como “emendas bumerangue”. Ou seja, haveria ganho financeiro futuro ao político após o município contemplado assinar contrato para a obra ou compra a partir da indicação dele.

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