Perpétua pede auxílio do TCU para investigar o Orçamento Secreto

Perpétua pede auxílio do TCU para investigar o Orçamento Secreto
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A deputada Perpétua Almeida (PCdoB) denunciou no mês de abril, a compra dos votos dos parlamentares pelo presidente Jair Bolsonaro, através de um esquema envolvendo valores de R$ 3 bilhões.

No dia 11 de abril, ela republicou uma matéria do Estadão intitulada “Emendas parlamentares ignoram a crise sanitária” e postou no Twitter:

“Cantei a pedra em 11/04, falei do novo escândalo dos ‘anões do orçamento’. Alertei o TCU. Afirmo: a investigação PRECISA ser de fora para dentro. Oposição não tem força sozinha, já que a grande maioria da Câmara é base bolsonarista, beneficiada com o esquema do orçamento paralelo”.

Orçamento Secreto foi o nome dado aos R$ 3 bilhões em emendas destinados a reforçar o apoio da base governista no Congresso, no final do ano passado.

Parte desses recursos seria destinado à aquisição de tratores e equipamentos agrícolas por preços até 259% maiores que os valores de referência.

O esquema teria sido elaborado após a aproximação do Planalto com os partidos do centrão.

Ao todo, os deputados e senadores encaminharam 101 ofícios ao Ministério do Desenvolvimento Regional apontando como eles preferiam utilizar o dinheiro.

Os ofícios comprovam o descumprimento das leis orçamentárias, uma vez que compete ao ministros definir a aplicação dos recursos.

Só Davi Alcolumbre (DEM), ex-presidente do Senado, teria determinado a aplicação de R$ 277 milhões por parte do Ministério do Desenvolvimento Regional. O equivalente ao acúmulo de 34 anos em emendas individuais cujo total é de R$ 8 milhões/ano.

“Esse escândalo do orçamento paralelo não pode ficar sem investigação.Se depender da Câmara isso não será investigado. O caso dos “anões do orçamento” foi investigado em uma CPI porque o grupo q se locupletava era pequeno. Agora é política de governo, atinge muitos deputados e senadores”, disse Perpétua.

O orçamento deste ano, relatado pelo senador Márcio Bittar (MDB), tem R$ 16 bilhões em emendas para o relator. Também um tipo de orçamento paralelo, que não tem a ver com as emendas anuais de cada parlamentar que são impositivas.

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