Segundo o deputado Gérlen Diniz (PP), as empresas acumulam um déficit de R$ 2,5 milhões
Em visita a BR 364, o superintendente nacional do DNIT afirmou ser a pior rodovia do país, disse referindo-se ao trecho Sena Madureira/ Feijó, onde foram contados 118 pontos de desbarrancamento. O deputado do Progressistas afirmou ainda que o diretor do DNIT informou que não adianta fazer trabalhos de recuperação anuais, a estrada que custou R$ 2 bilhões, terá que ser refeita, o que vai consumir outros R$ 1,5 bilhão: “Onde seria necessário por exemplo, 35 cm de pedra, foram colocados apenas 7 cm”, disse Gérlen.
O deputado Jonas Lima (PT), autor do requerimento da audiência pública para debater o problema da estrada, destacou que em vez de buscar uma solução o DNIT limitou-se a notificar as empresas, judicializando a questão, sem levar em consideração que há dois anos as empresas vêm solicitando a adequação dos contratos em função dos aumentos de insumos e de combustível: “Se as empresas se retirarem, isso significa centenas de pessoas desempregadas. Só a do empresário Jarbas Soster emprega mais de 500 pessoas. Se olhar o Diário Oficial, verá que não existe licitação para a construção civil do Acre. O governador Gladson Cameli prometeu gerar emprego e não cumpriu. Eu daria um prêmio a quem me provasse que este governo colocou um tijolo só na construção de casas populares”.