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Perpétua apoia greve da Educação no Acre: “Governo é obrigado a cumprir a Lei do piso”
Perpétua apoia greve da Educação no Acre: “Governo é obrigado a cumprir a Lei do piso”

Perpétua apoia greve da Educação no Acre: “Governo é obrigado a cumprir a Lei do piso”

A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC) esteve nesta segunda-feira, 14, no ato dos trabalhadores da Educação em greve. O encontro ocorreu em frente ao Palácio Rio Branco.

Os trabalhadores da rede pública estadual de Educação cobram que o governador Gladson Cameli cumpra o que foi acertado na mesa de negociação com a Justiça durante a greve do ano passado. A greve é também para que o governo cumpra imediatamente o reajuste salarial de 33,2% para os professores, que é garantido pela Lei 11.738/2008.

“O dinheiro que entrou no bolso dos trabalhadores em educação em forma de abono, no final do ano passado, não veio de graça. Não foi porque o governador quis, ele foi obrigado, existe uma Lei. A Lei do Fundeb obriga a pagar abono aos trabalhadores do recurso que sobra no final de cada ano. Assim também é lei do piso do Magistério. Bolsonaro ensaiou mandar uma Medida Provisória pra Câmara pra derrubar a Lei do piso, mas foi alertado por seus assessores jurídicos da ilegalidade que seria cometida. Nós na Câmara tratamos de denunciar o que pretendia o governo. Bolsonaro não tinha alternativa: ou assinava o reajuste dos 33% conforme obriga a lei do piso salarial, ou seria acionado na Justiça. O governador Gladson não tem pra onde correr, também é obrigado a cumprir a Lei. Não tem escapatória pra isso. Se lá em Brasília Bolsonaro foi desaconselhado a não fazer a maldade que ele queria fazer com a Educação, é bom que a assessoria jurídica do governador Gladson faça o mesmo por aqui. O reajuste do piso salarial do Magistério é lei, precisa ser cumprida”, disse.

Perpétua destaca a importância da mobilização dos trabalhadores para garantir os seus direitos.

“A história da educação no Acre é de muita conquista, muita luta e muita resistência. Desde que eu sou trabalhadora em Educação, em 1988, nunca se conseguiu nada nesse estado sem muita luta. Nada vem de graça”.

E acrescentou: “Hoje o salário do profissional de educação dá mal para comprar a medicação. Todos sabem os problemas de saúde que têm esses profissionais. Por isso, a importância do reajuste ser direto no piso”.

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