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Deputado Leo de Brito

Leo de Brito cobra providências da Anac sobre suspenção de voos da Latam para o Acre

Levando em consideração os prejuízos que serão causados aos acreanos após a empresa aérea Latam comunicar a suspensão de voos para o Acre, o deputado federal Leo de Brito (PT-AC) encaminhou ofício à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), nesta terça-feira, 22, solicitando à agência providências.

“No Acre, atualmente, só contamos com voos da Latam e Gol. Com essa suspensão da Latam, só restarão os serviços da Gol. O valor das passagens, que já são com tarifas altas, poderão ficar ainda maiores caso haja reste apenas a Gol fazendo esse trajeto. Já há bilhetes que estão custando em média R$ 1400 de Rio Branco para Brasília. Bolsonaro esteve no Acre no dia que foi anunciada essa suspenção e sequer tocou no assunto”, afirmou o deputado.

A Latam informou, na semana passada, que a suspensão será a partir de abril e seguirá até junho. O motivo alegado para a decisão da empresa foi à alta no valor dos combustíveis.

Além da rota Rio Branco-Brasília, a empresa suspenderá outras 20 rotas como os trajetos São Paulo e cidades como Montes Claros e Juiz de Fora, em Minas Gerais; Presidente Prudente, em São Paulo; Cascavel, no Paraná; e Sinop, em Mato Grosso.

“Fiz a cobrança à Anac por ser o órgão que competente a regulação e fiscalização dos serviços aéreos prestados pelas empresas de aviação civil no país. Solicitei informações sobre quais providências serão tomadas acerca das suspensões de voos que poderá trazer muitos prejuízos à população do Acre”, finalizou Leo de Brito.

Em ofício, o parlamentar acrescenta ainda que cabe à Anac adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento e fomento da aviação civil, da infraestrutura aeronáutica e aeroportuária do País, atuando com independência, legalidade, impessoalidade e publicidade.

Luta antiga

Desde seu primeiro mandato na Câmara Federa, Leo de Brito vem lutando para que seja modificada a política de preços da Petrobras.

“Essa política de preços foi inaugurada no governo Temer e segue no governo de Bolsonaro. Infelizmente, só serve aos acionistas o dinheiro dos lucros da Petrobras, e eles não gastam nenhum centavo de imposto de renda, não pagam imposto sobre lucros e dividendos.
Esse dinheiro vai praticamente todo para o exterior, já que 90% de seus acionistas estão no exterior”, destaca Leo de Brito.

O parlamentar lembra que o preço médio da gasolina vendida nas refinarias da Petrobras aumentou 68% entre janeiro e dezembro de 2021, enquanto o diesel S-10 ficou 65% mais caro.

Este ano já foram dois aumentos, um no início de janeiro, de 4,85% e 8,08%, elevando a alta da gasolina no período de um ano para 76% e a do diesel a 79%. E outro hoje, de 18,77 para a gasolina e 24,9%. Totalizando um aumento de 94,77% para a gasolina, de janeiro de 2021 a março de 2022. E 103,9% para o diesel neste mesmo período.

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