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Edvaldo Magalhães defende aprovação de requerimento que trata sobre a ‘máfia dos consignados’ e que vai ouvir secretários e a Fênix Soft

“Nós estamos diante de uma gangue, de uma máfia de criminosos que estão operando os empréstimos consignados, que fazem as operações e pagam um pedágio alto para as operações ocorrem, de 50%, quando eles estão bonzinhos eles cobram 35%”.

 

Em pronunciamento nesta terça-feira (24), o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) solicitou que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) coloque em votação o requerimento dele que convoca o representante da Fênix Soft, os secretários de Estado de Planejamento, Ricardo Brandão, e de Administração, Paulo Roberto Correia, e representantes dos correspondentes bancários.

O assunto a ser debatido é acerca da “Máfia dos Consignados”, que consiste em fraudar a matrícula de servidores provisórios e comissionados para a obtenção de empréstimos. De acordo com o que foi apurado, de 35% a 50% do valor do empréstimo é repassado pelo servidor aos operadores do grupo criminoso.

“São centenas de pessoas que emprestaram o seu CPF para participar do governo e tem que dividir o fruto do empréstimo, que quando paga barato é 35%, chegando até 50%. Depois de operar o golpe, desaparecem da folha de pagamento. Ou desaparecem porque são alteradas as matriculas ou desaparecem porque são exonerados”, disse Edvaldo Magalhães.

Edvaldo Magalhães afirmou que “a Assembleia não ficará omissa” neste debate. Ao pedir que o requerimento seja colocado em pauta, ele afirmou que não tem problema se os colegas entenderem que a matéria deve ser rejeitada, porém é preciso que o documento seja apreciado.

De acordo com ele, a fraude já chega a R$ 2 milhões só referente a 70 pedidos de empréstimos feitos. Porém, o que se mostra é que a atuação da máfia é mais profunda. O deputado mencionou que jornalistas foram ameaçados por denunciar os fatos.

“Queria fazer um apelo à Mesa Diretora. Já me chegaram relatos de jornalistas conhecidos, que por publicarem e abordarem o problema, são ameaçados. Nos contam porque não vamos revelar a fonte, mas são dois jornalistas ameaçados por publicarem a existência da máfia. Eu quero pedir a Mesa Diretora, que coloque em votação o meu requerimento. O requerimento pede a presença da empresa Fênix Soft, que burla a plataforma para que a fraude dos consignados ocorra, os representantes das secretarias de Administração e de Planejamento e o representante dos correspondentes bancários, para entendermos a profundidade disso”.

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