Por Assessoria
O deputado estadual Daniel Zen (PT/AC) manteve, na data de hoje, fala incisiva em defesa da instalação da CPI da Educação, com o objetivo de apurar os escândalos na Pasta, durante o governo Gladson Cameli, que já envolve compra de computadores, sacolões, merenda escolar e até de livros didáticos, dentre outros fatos.
Nesta terça-feira, 27, o líder do PT e os demais integrantes das bancadas de oposição e independentes reacenderam as críticas ao Governo do Acre, flagrado na tentativa de aprovar um novo requerimento para estender o período de investigação da CPI para o ano de 2016.
“O governo quer que gastemos tempo avaliando dados relativos aos anos de 2016, 2017 e 2018, período cujas contas já foram analisadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE/AC) e cujos fatos já foram objeto de diversas sindicâncias. Fazem isso com o intuito de que não dê tempo de analisarmos os fatos presentes, relativos aos anos de 2019 e 2020”.
Na sessão, Zen afirmou que os deputados da base governista tem receios porque a CPI da Educação pode vir a descobrir e tornar público casos graves de fraude e corrupção.
“Não vou abrir mão da nossa CPI. A base governista que, se quiser investigar outro período, faça outra CPI. Que tenhamos duas CPIs. De minha parte, não há problema, eles podem investigar o período e os fatos que bem entenderem. Mas, é bom que se diga que o Governo está tentando sabotar nosso requerimento para tentar salvar a pele dos envolvidos, além de tentar transferir a responsabilidade da gestão para pessoas que estão no andar de baixo da hierarquia funcional da SEE/AC, que temem ter de pagar o pato pelos seus chefes. É uma vergonha”, repreende o parlamentar.