O líder da oposição, deputado Edvaldo Magalhães, do (PCdoB), alertou para a necessidade urgente de discutir o PCCR da Polícia Penal, uma vez que o tempo para a implementação é limitado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
“Essa casa estendeu a mão e abraçou quando transformou os agentes em policiais penais e agora precisa da consequência a este ato, que é a construção de planos de cargos carreira e salários, e só existe uma possibilidade será na janela da Lei de Responsabilidade Fiscal, que vai surgir logo ali, ou se discute agora, ou esse ano não terá PCCR”, alertou.
Sobre a Medtrauma, empresa responsável pela ala de traumatologia e ortopedia do Pronto-Socorro de Rio Branco, apontada pela Controladoria Geral da União (CGU) de superfaturar procedimentos em mais de 9 milhões e que foi motivo de matéria no Fantástico no último domingo (18), Edvaldo disse: “Não dá para tratar do caso da Medtrauma sem vincular com a Operação Ptolomeu. Isso tem muito a ver com a tecnologia desenvolvida pelo governo do Estado: a tecnologia da carona vindo e da carona voltando para prática da corrupção. Isso comprovado, não é ilação. O primeiro contrato público feito pelo governador Gladson Cameli foi com a Murano. E o que era a Murano? Um registro de preço do entorno de Brasília, adotado pelo Acre, desvirtuado na aplicação e execução, superfaturado com desvios comprovados que hoje está para ser votado no STJ a primeira denúncia de afastamento do governador, em função do caso Murano.Esse assunto precisa ser debatido nesta Casa. É preciso trazer os órgãos de controle que concluíram o relatório. Temos que trazê-los aqui e abrir o livro. A indústria que mais cresce no Acre é a indústria da carona”.