1-Mundos & Fundos
Dos descontentes vem a informação que o PL do Acre terá apenas R$1,5 milhão para a eleição deste ano. Para dividir entre os 4 candidatos a prefeito e cerca de 207 candidatos a vereador do partido em todo o estado. Se Valdemar não rever e este valor for dividido em partes iguais entre candidatos a prefeito e vereadores, caberá pouco mais de 7 mil reais para cada candidato. A informação teria caído como uma bomba na candidatura de Tião Bocalom (PL) . Pressionado, o senador Márcio Bittar teria ido cobrar o presidente nacional do PL Valdemar Costa Neto e teria recebido uma resposta desanimadora “Bocalom era do PP, passou 4 anos na prefeitura e não conseguiu se viabilizar e você quer que eu pague esta fatura? Estou dando a ele a sigla do Bolsonaro, o resto é com você”. Olhos atentos observam que o balde de água fria jogado no candidato atingiu em cheio Márcio Bittar que andou prometendo mundos e fundos a candidatos por todo o estado. Em tempo, Márcio Bittar é filiado ao União Brasil mas o coração é do PL. Parece que Valdemar da Costa Neto está realizando uma extração. Ou no mínimo uma ponte de safena. Aguardemos o pós-cirúrgico.
2-Buiado
O PL de Tião Bocalom é o partido que vai receber o maior valor do Fundo Eleitoral para as eleições deste ano. Quase um bilhão de reais. em números exatos 886 milhões, 839 mil, 487 reais e 39 centavos. O site do Partido informa que o PL quer triplicar o número de prefeitos na eleição deste ano. Atualmente o Partido tem 339 prefeitos em todo o país. Pretende eleger mil prefeitos em outubro de 2024.Dinheiro tem, faltam nomes. Como parece ser o caso de Rio Branco.
3-Nuvens no horizonte
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto não estaria nada satisfeito com o resultado das eleições de 2022 no Acre onde o Partido colocou muitos recursos na candidatura de Márcia Bittar ao senado e o resultado não foi o prometido pelo ex-marido Márcio Bittar. Pelo andar da carruagem a parceria entre os dois não chegará em 2026 quando Bittar disputará a reeleição ao Senado. Mas se o PL perder Bittar pode ganhar Alan Rick. A política é dinâmica.
4-Flautista
Vendo como alguns políticos do Acre se permitem ser conduzidos pelo senador Márcio Bittar não consigo evitar a imagem do Flautista de Hamelin. Não comparando os políticos que o seguem a ratos. Longe disso. Refiro-me à estranha melodia que os encanta. Mas que parece estar desafinando.
5-Plano de governo
Leitor atento observa que Bocalom não precisava gastar o tempo de sua equipe na elaboração de um plano de governo para um eventual segundo mandato. Bastaria executar o que prometeu na campanha de 2020. Mas caro leitor, sem novo plano talvez não houvesse novas promessas. Como a de maior creche, por exemplo. E as 1001 casas que seriam construídas em apenas um dia. O dia que nunca chegou.
6-Sucupira
O que o prefeito e candidato à reeleição Tião Bocalom (PL) fez e com competência foi transformar Rio Branco em uma Sucupira amazônica. O Festival da Macaxeira no município que não é o maior produtor de macaxeira que o diga. Sem contar o fato de criar o cargo de 1ª Namorada do município ao colocar sua namorada para representá-lo em eventos oficiais. Os exagerados já esperam o decreto de um Gabinete da Namorada. Exageros fora, por ora sucupiranos e sucupiranas, fiquemos com a namorada no dispositivo de autoridades. Afinal é o que temos para hoje.
7-Coleção
Informações dos cantos escuros dão conta que um novo caso de assédio está prestes a estourar na gestão Bocalom. Desta feita, um conservador, defensor da família tradicional e dos bons costumes teria se encantado com uma moça e ao não ser correspondido teria reduzido a Cec dela. Não satisfeito, o moralista teria mandado retirar o computador e até a cadeira da moça. A denúncia deve chegar ao Ministério Público nos próximos dias. Outro, um temente a Deus, protegido de Bocalom, também estaria prestes a ser denunciado por um suposto esquema com o setor de compras envolvendo aluguel de carro em nome de laranja que seria abastecido com nota da prefeitura. Soma-se a isso o descontentamento de servidores que alegam estar sendo obrigados a trabalhar na campanha a qualquer hora do dia ou da noite. Ressalva dos informantes: Bocalom não sabe desses problemas. Não sabia. Estão aí para que tome providências. Ou cale-se para sempre.
8-Emendas “Pralamentar”
15 bilhões são retirados dos nossos bolsos para parlamentares federais usarem como quiserem sem nem informar para onde foi o dinheiro. Um direito autoconcedido. Tem pinta de corrupção e cheiro de corrupção. Mandatos-empresa. A história política do Brasil mostra que vários parlamentares ficaram milionários com transações com emendas. Em muitos casos documentados a empresa que vai realizar a obra ou vender produtos para prefeituras ou estados, adianta pagamento de propina a parlamentares que então apresentam emendas para as prefeituras ou estados já devidamente cooptados para direcionar as obras ou as compras para as empresas do acordo. Embutidos no esquema estão manipulação de licitações e superfaturamentos. Apesar das emendas impositivas (aquelas que o governo federal é obrigado a pagar) serem uma inovação, a farra vem de longe. Em 2006, 18 anos atrás, a Operação Sanguessuga da PF resultou numa CPI que pediu a cassação de três senadores e 69 deputados federais, pelo gasto de 110 milhões de emendas na compra de ambulâncias superfaturadas. As emendas que servem de bengala para políticos preguiçosos também garantem que eles se mantenham no poder. Olhos atentos observam que o dinheiro embolsado serve para a compra de votos para seus candidatos e para eles mesmos. Democracia comprada. Não por acaso 72% do Congresso Nacional é formado por ricos. Dos 594 congressistas 263 são empresários e 160 são fazendeiros. Em tempo, as emendas que ninguém sabe para onde vão, só se sabe de onde vem: nosso bolso, é mais dinheiro que o orçamento do Acre. Quase 4 milhões a mais que o orçamento do Acre.
9- Para Refletir
Entre os mais de 2 milhões de inscritos no Concurso Nacional Unificado, Enem dos Concursos, tem muitos a favor do Estado Mínimo ou todos são a favor do emprego público?
Bom dia jornalista Assem Neto. Pega leve com o prefeito Tião Bocalom no caso da esposa do candidato a vice dele. Estudar medicina e trabalhar na prefeitura não é nada demais. Estudar 12 horas por dia e trabalhar outras 8 só consomem 20 horas do dia. Ainda sobram 4 horas por dia para outras atividades como comer, dormir, tomar banho… Quem nunca?
Coluna de opinião e reflexão
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