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Bolsonaro usa fake news para incitar revolta contra o STF

Jair Bolsonaro usa o caso caso de Débora Rodrigues dos Santos para incitar a população contra a Justiça

Nos últimos dias, Bolsonaro intensificou suas postagens nas redes sociais afirmando que Débora, a cabeleireira, estaria sendo condenada a 14 anos de prisão apenas por pichar a estátua “A Justiça”, em frente ao STF.

O ex-presidente manipula a fé e usa Deus em seu interesse. Incita a revolta utilizando o nome de Débora mas o objetivo é a liberdade dele. Se houvesse preocupação com as pessoas que incitadas pelo grupo dele ocuparam a frente dos quartéis pedindo intervenção militar e promoveram ataques terroristas contra as sedes dos três poderes, Bolsonaro teria pedido para as pessoas voltarem para suas casas, afinal era em nome dele que os atos eram realizados. Não fez porque se desse certo ele tomaria o poder. Agora prestes a ser considerado réu por tentativa de golpe de Estado volta a usar pessoas que foram presas por causa dele. Pessoas que não têm nenhuma importância para ele. Das centenas de condenados, até dias atrás, só sabia o nome de Clezão, que morreu na prisão após o ministro  André Mendonça, rejeitar o pedido de habeas corpus (HC) da defesa de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão. Mendonça foi indicado ao STF por Jair Bolsonaro.

E agora, o de Débora. Neste domingo (23), Bolsonaro foi além e fez um apelo direto a padres e pastores para que transformem Débora em símbolo de perseguição política, com um claro intuito de inflamar as pessoas que frequentam igrejas católicas e evangélicas contra o STF.   “Peço aos pastores, padres e líderes espirituais de todo o Brasil que levantem um clamor sincero diante de Deus e orem pela vida de Débora Rodrigues e de tantos presos políticos que hoje estão privados de sua liberdade e são tratados injustamente como criminosos…”. Julgamento de Bolsonaro está marcado para amanhã, 25.

É mentira que Débora está sendo punida apenas por um ato isolado de vandalismo. Débora não responde apenas pela pichação. Ela é acusada de uma série de crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado e depredação do patrimônio público.

-Abolição violenta do Estado Democrático de Direito – 4 anos e 6 meses de reclusão

-Golpe de Estado – 5 anos de reclusão

-Dano qualificado – 1 ano e 6 meses de reclusão, além do pagamento de multa

-Deterioração de patrimônio tombado – 1 ano e 6 meses de reclusão, além do pagamento de multa

-Associação criminosa armada – 1 ano e 6 meses de reclusão

Débora já está presa desde março de 2023, quando foi detida pela Polícia Federal (PF) na oitava fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os participantes da tentativa de golpe. Mesmo com sua prisão anterior e as múltiplas acusações, Bolsonaro ignora esses fatos e insiste em propagar a desinformação tentando se beneficiar.

Caso o entendimento dos ministros seja mantido, a soma das penas chegaria a 14 anos de prisão, além de uma multa e de uma indenização coletiva de R$ 30 milhões, que deve ser dividida com outros réus condenados pelos atos de 8 de janeiro.

Até o momento, Moraes e Dino votaram para condená-la. Com informações da Revista Fórum

 

 

 

 

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