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Coluna da Angélica- O que Gladson está preparando para a eleição de 2024?

1-Trombada

Uma trombada histórica está na previsão política. O fato está entrevisto para acontecer dentro dos corredores da Fundação Garibaldi Brasil. A esposa do presidente, Degmar Kinpara (PSDB), que é candidata a vereadora em Rio Branco se movimenta por um lado mas a ASA, empresa terceirizada que também atua na FEM tem um candidato movimentando-se em sentido contrário. De acordo com funcionários,  Bruno Morais (PP),  presidente do sindicato patronal das empresas terceirizadas se apresenta como  o responsável pela conquista do Vale Alimentação para os terceirizados. Se o número de funcionários da FEM não é suficiente para eleger um vereador imagine dividindo os votos. A trombada é dada como certa. Funcionários alertam ainda, que a ASA está enchendo a FEM de terceirizados. Só neste mês entraram cerca de 40, garantem. E não é para integrarem um bloco de carnaval. O que estranha é o fato de tantos novos trabalhadores no local não chamar a atenção dos fiscalizadores de plantão.

2-Terceirizadas

Vem eleição, vai eleição e os funcionários terceirizados continuam a ser usados como curral eleitoral. Não é a poupança Bamerindus mas o uso político dos trabalhadores terceirizados continua numa boa. Empresa terceirizada é um nome pomposo para uma excrescência do sistema. É um CNPJ para atravessadores de trabalhadores. Fornecem mão de obra para governos que amparados nesta arrumação deixam de fazer concurso público. E ainda são utilizados para eleger seus prepostos.

3-Verbo

Fábio Rueda (União), ao ter sua nomeação para Chefe da Representação do Governo em Brasília (Repac), disse que veio para somar. Escolha infeliz de verbo dadas as conversas que circulam sobre os Rueda. Olhos atentos observam que o que Fábio Rueda vai somar é uma incógnita e motivo de atenção. Afinal, a fama precede a persona. Com esta concessão o governador Gladson Cameli (PP), entregou um anel. Mas ainda conserva os dedos. E as mãos. Embora a gula aspire o todo. Preferencialmente que a mão direita venha com a caneta. Mas até agora a SEASDH não entrou na liquidação. Embora Gladson tenha afirmado que 90% da negociação para levar Alysson Bestene (PP) de vice de Tião Bocalom (PL), esteja concluída, existe margem para dúvidas. Afinal Gladson é aquele tipo de pessoa que sempre tem um plano dentro do plano. E tem por hábito cozinhar o pato até que a carne se desprenda dos ossos. Aguardemos.

4-Gula

Segundo a jornalista Gina Menezes, Fábio Rueda mira a Secretaria de Saúde. Olhos atentos observam que a vaga de vice na chapa de Tião Bocalom está com preço superfaturado e não se vê vantagem para o governador. O bizarro nesta história é que Bocalom foi defenestrado do PP e agora o partido se dispõe a pagar um alto preço pela vaga de vice dele. Em tempo, não é a primeira vez que o Acre se depara com esse tipo de político que cai no Acre. “Rueda é um protótipo de Zamir Teixeira, forasteiro político que chegou ao Acre e quis dar as cartas na política acreana nas décadas de 80 e 90, mas terminou riscado do mapa político acreano”, pontua  Gina Menezes.

5-Federalização

Gladson cedeu a Repac mas não anunciou a aliança com Bocalom. Disse que a nomeação de Rueda levou em conta uma tendência nacional de união entre o Progressistas e o União Brasil. Fato é que ao tomar esta decisão, o governador deu asas ao Rueda. E é mais difícil cortar asas do que implantá-las.  A menos que exista um Ás na manga. Apesar do brilho de expectativa nos olhos de Alysson Bestene os 10% que faltam acertar podem conter elementos inesperados. Afinal, ninguém sabe o conteúdo da poção em preparo no caldeirão de El Brujo. Dali pode sair qualquer coisa. Até, mas não necessariamente uma composição Kamikaze com o grupo dos extremistas. O jogo pode ser jogado até o registro das candidaturas. O que significa que até lá muita água pode balançar a balsa para Manacapuru.

6-Re-união

Fonte do Progressistas garante que o imbróglio levou Socorro Néri & Mailza Assis a se unirem de novo face a possibilidade da vice perder o comando da Secretaria de Assistência Social. Uma aproximação que pode trazer futuros prejuízos para a vice-governadora, uma vez que na avaliação da fonte, Socorro não divide o poder. Apesar de Gladson negar a intenção de trocar o PP pelo PSDB, o temor dentro do partido persiste. Este grupo teme que uma possível saída de Gladson leve Socorro Néri a dominar o Progressistas: “vai querer mandar no PP e dominar tudo…comprar briga com todo mundo porque não aceita ser contrariada”, disse um membro do partido sob a garantia de anonimato. Parece que um movimento “Fica Gladson” vai ser desencadeado.

7-Molecagem

Esta foi a expressão usada pelo governador para definir o que aconteceu no Iapen. De acordo com fonte do palácio, na manhã desta quarta-feira (22),  Gladson Cameli ligou para o “padrinho” de Alexandre Nascimento e enquadrou o responsável pela indicação do rapaz para a presidência do Iapen: “resolva logo esta situação. Não vou bater cabeça com esta molecagem”, teria dito o governador que desligou o telefone assim que passou a determinação. Mas segundo os policiais penais, a mania de grandeza de Alexandre não reduziu um milímetro. Ele teria afirmado que seu “padrinho forte” será o próximo Secretário de Segurança. Pausa para o espanto. Se isto for verdade, o coronel Américo Gaia pode se pendurar no pincel porque a escada pode estar caindo.

8-Cresceu

Ninguém esperava que o movimento dos policiais penais contra o presidente do Iapen tomasse a proporção que tomou. O caso foi levado ao Ministério Público, à corregedoria e ao Legislativo Estadual.  A omissão do governo serviu de fermento para a revolta. Saiu do controle. “Vão esperar o acusado fazer o governo sangrar até quando?” Questiona o jornalista Assem Neto. Na reunião com os deputados elas choraram ao contar sobre ameaças e se disseram dispostas a pedir uma Medida Protetiva para que o presidente não possa se aproximar delas.  As policiais penais femininas ganharam visibilidade e apoio embora nenhuma deputada federal tenha manifestado apoio, assim como nenhuma secretária de Estado. E o Acre tem uma secretária da Mulher e uma secretária de Direitos Humanos. A vice-governadora Mailza Assis, também não proferiu uma só palavra de solidariedade para as policiais penais femininas. Não adianta ter mulheres no poder se estas não defendem as mulheres. Nem num caso grave como este.

Bom dia, Delegado-Geral, Henrique Maciel. O questionamento endereçado a Vossa Excelência é feito por um leitor atento que pergunta: “Será que na próxima fase da Operação Jackpot a Polícia Civil vai chegar naquele político do Acre que mantém uma casa de jogos de azar, onde o laranja dele se vangloria ser a única casa de jogos de azar no Brasil que a polícia não fecha?”

Coluna de opinião e reflexão

Contato- angellica.paiva@gmail.com

Imagem- Fran Adesivos

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