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Coluna da Angélica- O inferno astral de Michelle Melo
Coluna da Angélica- O inferno astral de Michelle Melo

Coluna da Angélica- O inferno astral de Michelle Melo

1-Canelada

O grupo do deputado Eduardo Veloso (União) se assanhou com a possibilidade de colocar a esposa dele Rejane Holanda como vice de Alysson Bestene (PP). Em um breve encontro com Alysson, este teria dito que está  a disposição. Foi a senha para começarem as articulações. Na mesa do jogo foi colocado o apoio da Saúde, que viria fechado com Rejane. E se os partidos de Esquerda e Centro-Esquerda apoiam Marcus Alexandre (MDB), o PSB na pessoa do deputado Adailton Cruz vai de Alysson/Rejane. Composição vai, composição vem e o senador Sérgio Petecão (PSD) vai ficando isolado. Petecão luta para incluir o nome da esposa Marfisa Galvão de vice, mas ao que parece vê as chances se esgotarem. Apoiador da possível chapa Alysson/Rejane e ligado ao senador Petecão ao ser questionado sobre a intenção do senador colocar Marfisa de vice, foi curto e grosso: “que procure o Marcus Alexandre”. É canelada por cima de canelada.

2- Sonho distante

O sonho de Petecão ter Marfisa vice se confronta com a realidade. Os conselheiros de Gladson resistem. Não esquecem a maneira como o senador se referiu ao governador por ocasião da Operação Ptolomeu. O resultado disso foi que apesar das tentativas, até agora o governo não deu sinal de aproximação real. Sem confirmar ninguém como vice, Alysson vai fazendo reuniões de pré-planejamento de campanha para engajar todos os diretores de órgãos do estado e dar visibilidade ao seu nome. A campanha promete.

3-Lascou

O STF acionou o Tribunal Regional Eleitoral do Acre sobre o comício realizado em Rio Branco na campanha de 2018 com Jair Bolsonaro. Na ocasião, Bolsonaro utilizou um tripé de câmera e simulou uma metralhadora, gritando “vamos fuzilar os petistas aqui do Acre”. Apesar da clara incitação ao ódio e à morte com direito a registros do fato em fotos e vídeos que circulam por todo o Brasil não foram tomadas providências. Agora a justiça eleitoral do Acre terá que agir.

Coluna da Angélica- O inferno astral de Michelle Melo
Coluna da Angélica- O inferno astral de Michelle Melo

4-Incitação a morte

No interior de Santa Catarina um padre católico também deverá ser investigado por incitação a morte. O padre Edivaldo Ferreira da Igreja Católica Brasileira que também é coordenador do Proarmas em Joinville, prega nas missas e nas redes sociais, o “direito” dos cristãos matarem. A diocese de Joinville se apressou em divulgar que padre Edivaldo não faz parte da Igreja Católica Apostólica Romana e sim de uma dissidência. A diocese também recomendou que as pessoas não frequentem os espaços e celebrações religiosas do padre extremista de Direita. A Polícia Federal deverá entrar no caso e investigar também a ICB para saber como uma instituição religiosa permite este tipo de atividade. Cristo não pode ser rebaixado a senha para cometer crimes. É preciso combater essa normalidade sinistra de que tudo pode em nome da liberdade religiosa sob pena de vermos erigirem estátuas de malucos aproveitadores como Jim Jones nas ruas do país.

5- Jim Jones

Jim Jones, fundador e líder da igreja Templo dos Povos: Igreja Cristã do Evangelho Pleno, foi o responsável pela chacina que vitimou mais de 900 pessoas incluindo 304 crianças e o deputado Leo Ryan (Democratas) que investigava denúncias  de ameaças físicas, morais e mentais aos membros norte-americanos da seita estabelecida na Guiana que foram  separados das famílias e mantidos isolados em uma colônia agrícola dentro da floresta. As denúncias incluíam ainda tortura psicológica, privação de sono e alimentação, cobrança de 25% da renda de cada membro, isolamento das crianças dos pais e impedimento de deixarem a colônia. A maioria das pessoas foi assassinada a tiros e facadas.  Jim Jones adotou uma menina indígena e crianças coreanas. Só para mostrar uma correlação com o Brasil. Olhos atentos enxergarão.

6- Sal grosso

A deputada Michelle Melo (PDT), necessita com urgência de um banho de sal grosso. Até parece que a parlamentar vive um inferno astral estendido. Enfrentou uma humilhação na função de líder do governo na Assembleia Legislativa, seu chefe de gabinete teria se demitido, a esposa fez as malas e partiu para outro estado e para completar tem ex-assessor planejando entrar com uma ação na justiça contra ela. Mais uma. Michelle já enfrenta duas ações na justiça por falta de pagamento.  A de uma escola particular de Rio Branco e outra por falta de pagamento referente ao aluguel de um imóvel. Dívidas que juntas não chegam a 14 mil reais. Bem que a família poderia ajudar a parlamentar tendo em vista que até a penhora de bens de Michelle já foi solicitada em pagamento. Muita coisa negativa ao mesmo tempo para uma pessoa só.  Tomara que a deputada vença este período aziago logo. Afinal, é uma boa profissional médica e política com futuro promissor…se resolver as pendengas.

 

7-Execução

Desperta a curiosidade política o assassinato de Fernando Villavicencio. A 11 dias da eleição o candidato à presidência do Equador não tinha a menor chance de ser eleito. Na última pesquisa ele ficou em 5º lugar entre os 8 candidatos. Tinha apenas 7,5% das intenções de voto. Villavicencio foi executado com tiros na cabeça pelo grupo armado Los Lobos que faz discursos de ódio tendo como pano de fundo combate à corrupção. Grupo suspeito de ser um braço dos EUA na região. É preciso lembrar que os Estados Unidos apoiaram vários golpes de Estado na América Latina. O assassinato não garante a vitória de nenhum concorrente mas bagunça o cenário. Até então a candidata de Esquerda, Luisa González, liderava as pesquisas, com chances de vencer no primeiro turno. No Equador a vitória no primeiro turno acontece se o candidato obtiver 10% a mais que o segundo colocado, desde que no cômputo geral tenha registrado mais de 40% dos votos. A pergunta que não cala é quem se beneficia com a morte de Villavicencio. Vale destacar que o grupo político do atual presidente Guillermo Lasso estava em desespero com a possível derrota. A eleição no Equador foi antecipada depois que Lasso dissolveu a Assembleia Nacional por estar ameaçado de impeachment acusado de peculato na gestão da estatal de petróleo. O segundo pedido de afastamento enfrentado pelo ex-banqueiro de Direita que aprofundou a crise no Equador com o aumento da violência ligada ao narcotráfico e o aumento do desemprego e do custo de vida.

8-Para refletir

Somos todos vítimas de uma política de segurança fracassada. A política de segurança baseada na cultura da Morte gera vítimas de todos os lados. Reimont Otoni (PT)

Bom dia, presidenta do Sinteac, Rosana Nascimento. É verdade que Vossa Senhoria manifestou apoio à candidatura de Marcus Alexandre em um recente café da manhã com o candidato do MDB à prefeitura de Rio Branco? Só curiosidade mesmo…

Esta é uma coluna de opinião e reflexão

Contato- [email protected]

Imagem- Uol

 

 

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