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MPF determina instauração de inquérito policial sobre acreanos que financiaram ou participaram de atos antidemocráticos

Inquérito deverá ser instaurado pela Polícia Federal

O Ministério Público Federal (MPF) requisitou à superintendência da Policial Federal no Acre a instauração de inquérito policial federal para identificar possíveis agentes locais (empresas, empresários e pessoas) que têm participado, instigado e até financiado atos antidemocráticos, inclusive aqueles ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro.

O inquérito tem, inicialmente, a finalidade de apurar a materialidade e a responsabilidade criminal pela prática, em tese, dos crimes de incitação ao crime (art. 286), apologia ao crime (art. 287), associação criminosa (art. 288) e abolição violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-L), todos do Código Penal.

O procurador da República Lucas Costa Almeida Dias, que assina a requisição, diz que dentre as condutas a serem investigadas, cita-se a instalação de acampamentos em áreas de entorno a quartéis militares, obstrução de vias públicas, invasão de prédios e atos de depredação do patrimônio público com a finalidade de apoiar uma suposta intervenção militar.

No Acre, houve, além de bloqueios nas BRs, a instalação de acampamento nas imediações do 4º Batalhão de Infantaria de Selva, por pessoas que reivindicavam intervenção militar e “tomada do poder” pelas Forças Armadas. Além disso, segundo o MPF, há indícios da existência de agentes locais (empresas, empresários e pessoas) que têm participado, instigado e até financiado os referidos atos, inclusive aqueles ocorridos em Brasília,

No âmbito do inquérito 4879/DF, o Ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a investigação e a responsabilização de agentes que prepararam, coordenaram e financiaram direta ou indiretamente os atos, para que o comportamento ilegal e criminoso dos participantes seja responsabilizada.

 

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Força Nacional auxilia no patrulhamento das rodovias federais

A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) ficará no estado do Rio de Janeiro por mais 30 dias. A medida foi autorizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) nesta terça-feira (30). A prorrogação da permanência da Força Nacional de Segurança Pública no estado do Rio de Janeiro foi assinada após pedido expresso do governo fluminense.

De acordo com a portaria, que dispõe sobre a prorrogação do emprego da Força Nacional de Segurança Pública no Rio de Janeiro, o ministro Ricardo Lewandowski autoriza apoio aos órgãos de segurança pública federal e estadual para atuar nas atividades imprescindíveis à preservação da ordem pública, das pessoas e do patrimônio, entre os dias 1º e 30 de maio deste ano. 

É a terceira vez que o decreto de permanência da Força Nacional no estado do Rio é prorrogado. Cerca de 300 agentes reforçam a segurança no Rio de Janeiro desde outubro de 2023, por ordem do então ministro da Justiça, Flávio Dino. Além dos agentes e de 50 viaturas, o ministério autorizou o deslocamento de 270 policiais rodoviários federais, que atuam no patrulhamento de rodovias, para auxiliar as forças de segurança locais.

O efetivo da Força Nacional é composto por bombeiros, policiais civis, militares e peritos. O objetivo da força é contribuir para a preservação da ordem pública, a segurança de pessoas e do patrimônio e atuar em emergências e calamidades públicas. A prioridade da ação no Rio de Janeiro é o patrulhamento das principais rodovias do estado, agindo principalmente no bloqueio de rotas usadas para transportar cargas, veículos roubados, drogas e armas.