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Coluna da Angélica- Gladson mostra quem manda no PP

1- Manda quem pode

E quem pode coloca cada um em seu lugar. De nada adiantou a presidente municipal do Progressistas, deputada federal Socorro Néri, a deputada estadual Maria Antônia e seu marido Deda Amorim,  juntamente com a vice-governadora Mailza Assis apoiarem a candidatura de Joelson Pontes. Gladson colocou todos no saco e entregou o comando do partido em Brasileia para Fernanda Hassem. Com base nisso não seria demais imaginar que quem contrariou seu grupo em Brasiléia pode repetir o feito na capital. Os alertas estão ligados? A prefeita que tem como candidata Suly Guimarães é quem vai decidir os rumos e os nomes para a eleição deste ano em Brasiléia.  Fernanda é mais esperta do que parece. Foi eleita pelo PT, sinalizou ao União Brasil e acabou no PP. Mas mantém o União Brasil no laço com a Secretaria Municipal de Saúde. É como manter um santo no altar e outro no armário. E para quem gosta de famílias na política, os irmãos Hassem dominam a área em Brasiléia.

2-…obedece quem tem juízo

Nem Mailza, Socorro ou Maria Antônia disseram alguma coisa sobre a decisão. Nem poderiam. São satélites do governador. E Gladson  está correto. Sabe jogar este jogo. Precisa se fortalecer no Alto Acre para disputar o Senado em 2026. Nada mais certo que se aliançar com os donos da banca. De quebra arrasta o Republicanos de Tadeu Hassem para sua candidatura. Com isso neutraliza a possibilidade do União Brasil miná-lo na disputa para o Senado. Aliás a eleição para o Senado em 2026 tende a ter mais candidatos que eleitores. Gladson Cameli (PP),  Eduardo Veloso, Márcio Bittar e Ulysses Araújo pelo União Brasil, Sérgio Petecão (PSD) e Jorge Viana (PT), são nomes apontados.  Socorro Néri (PP) e Roberto Duarte (Republicanos), também estariam sonhando com uma vaga no Senado. Sem querer ser desanimadora e já sendo, creio que  Gladson e  Jorge Viana serão colegas no Senado. O primeiro tem apoios políticos, aceitação popular e dinheiro para bancar uma campanha. O segundo tem 35% do eleitorado cativo. Disputar com eles é entrar num moedor de carne. Aguardemos.

3-Disputados

Fernanda Hassem em Brasiléia é o equivalente a Marcus Alexandre (MDB), em Rio Branco. Ambos foram eleitos pelo PT. Foram bons gestores. E os dois políticos mais disputados pelo amplo espectro de partidos. Fernanda tende a ganhar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2026. Marcus Alexandre é o sonho de muita gente para o governo do Acre no mesmo ano. Políticos com e sem mandato com quem conversei a respeito entendem ser este o caminho de Alexandre: ganhar a prefeitura em 2024 e o governo em 2026. Avaliam que Mailza Assis não tem estofo para ser governadora. Alan Rick, segundo eles, tende a se desgastar porque seu radicalismo pueril comprometeria a credibilidade. Pesa contra ele ainda a pecha de arrogante. Nesse contexto Marcus Alexandre seria o nome. É tranquilo, pragmático, sem radicalismo. Passa segurança e já mostrou que se dá muito bem no executivo.  Mas ainda tem muito balseiro para passar por debaixo da ponte até a eleição de 2026.

4-Escaldado

Outros entretanto, não apostam na possibilidade de Marcus Alexandre repetir a atitude de 2018, quando renunciou ao cargo de prefeito de Rio Branco para disputar o governo, deixando no comando da capital sua vice Socorro Néri. Entendem que Marcus para sair para o governo tem que escolher muito bem seu vice para entregar a prefeitura. Quando assumiu a prefeitura no lugar de Marcus Alexandre, Socorro Néri demitiu o pessoal dele. Socorro foi uma escola para ele. E Marcus aprende rápido. Mas o jogo está apenas começando. Façam suas apostas.

5-Análise

Sobre a sucessão municipal, o colunista Tião Bruzugu fez a seguinte análise: “É cedo pra prever o resultado da sucessão municipal de Rio Branco? Nem tanto. Vejamos o quadro: 1°- o atual prefeito Bocalom, cresceu na última pesquisa, porém não tirou votos do seu principal adversário que se manteve na casa dos 50%. Pior ainda, manteve um alto índice de rejeição. 2°- o candidato do governador continua apático. Não tem carisma para uma candidatura a cargo majoritário. E aí nem um trator D8 tem força pra empurrar. 3° O candidato Jarude, é um franco atirador e vai usar a eleição pra catapultar o nome para federal ou senado”. Em tempo, duas reuniões foram realizadas nesta quarta-feira (24). A primeira na Segov, reuniu os Secretários de Estado. A segunda foi feita na sede do Progressistas. Ambas trataram da candidatura de Alysson Bestene (PP).  O pré-candidato discursou para sua seleta plateia que sabe do tamanho do desafio e está preparado. “Junto com esse time vamos governar”. Deu o recado que uma maré alta levanta todos os barcos. Aguardemos para saber se a chita foi comprada.

6-Polêmicas

O prefeito Tião Bocalom (PP) apareceu muito na mídia nestes últimos dias. Entre especulações, polêmicas e declarações estapafúrdias, Boca esteve na crista da onda. Em uma delas, Bocalom apareceu criticando o senador Alan Rick, seu antigo desafeto e atual quase aliado. “Alan você não é nossa oposição, você é da turma do PT”. Tudo bem que Alan Rick enquanto deputado federal integrava a base da presidenta Dilma Rousseff (PT). E também que realmente tomou o extinto DEM do comando de Tião Bocalom, mas colocar possíveis aliados para correr em plena pré-campanha é suicídio político. Bocalom também se atritou com o governador Gladson Cameli ao dizer que a prefeitura de Rio Branco bancava o governo. Seu nome apareceu ligado à ex-deputada Vanda Milani (Republicanos) como sua possível vice. Não demorou a voltar a circular já ligado à Márcia Bittar (PL). Em seguida apareceu como futuro membro do PL, partido ao qual espera se filiar com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que o senador Márcio Bittar (União) espera trazer ao Acre. Bittar quer o apoio de Bocalom na disputa pelo Senado. Boca quer o apoio de Bittar para a reeleição. Olhos atentos observam que em areia movediça quanto mais de debate, mais afunda.

7- Insano

Um tipo de guerra civil está em curso nos Estados Unidos. A Guarda Nacional do Texas ocupou a fronteira com o México e impediu a Polícia de Fronteira de acessar o local. O presidente Joe Biden que é do Democratas, determinou que a polícia texana recuasse mas o governador do Texas Greg Abbott, que é Republicano, respondeu que não irá retirar as tropas. Abbott diz que assumirá o controle  contra a imigração em seu estado apesar de ser competência do governo federal.  A “Guarda Nacional” é uma espécie de reserva militar com a natureza de milícia popular a serviço do governador. É uma herança das milícias do período da Guerra de Independência. A Polícia de Fronteira é uma força policial federal ligada ao Departamento de Segurança Interna dos EUA. O governo do Texas é Republicano e trumpista o que mostra o acirramento entre Democratas e Republicanos para a eleição presidencial marcada 5 de novembro deste ano. Olhos atentos observam que os EUA viraram um caldeirão de conflitos que pode estourar com o resultado da eleição. Acompanhemos com atenção para evitar trazer para cá a insanidade de lá. Em tempo, o Texas pertencia ao México. Os Estados Unidos se apropriaram do Texas, como também os estados de Nevada, Califórnia, Utah, Novo México, parte do Arizona, Colorado e Wyoming. Todos eram territórios mexicanos.

8-Do lar

O jornalista Gleidson Meirelles que encontrou o ex-vice governador Wherles Rocha fazendo compras em um supermercado da capital não resistiu e comentou: “o Rocha agora é um político recatado do lar”. Coleguinhas de hospício são assim mesmo, acidez no estômago e língua afiada. Ao comentar sobre publicações bizarras de políticos nas redes sociais e a falta de alerta das respectivas assessorias, Gleidson foi cirúrgico: “tem assessor que incorpora a loucura do chefe”. Pois.

Bom dia, presidente da FEM, Minoru Kinpara (PSDB). É verdade que Vossa Excelência não renovou o contrato com a VIP? Terá sido por questão ideológica por entender que segurança não pode ser privada, ou falta de dinheiro mesmo? De qualquer maneira essa história de segurança privada dá um bom debate né? Desde que feito com pessoas qualificadas. 

Esta é uma coluna de opinião e reflexão

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