Para a coordenadora-geral do OBSGênero, procuradora de Justiça Patrícia de Amorim Rêgo, o evento visa o estreitamento da comunicação das instituições públicas com a população trans, no que tange à execução de políticas públicas para garantia dos seus direitos fundamentais.
” Fizemos questão de abrir essa Semana da Visibilidade Trans com um evento aqui no Ministério Público, isso traz um simbolismo de abrimos a nossa casa para o movimento social para que tenha voz e visibilidade. Temos essa causa como prioridade e o MPAC tem as portas abertas para essas pessoas”, frisou.
A presidente da Associação das Travestis e Transexuais do Acre, Antonela Albuquerque, destacou a importância de dar protagonismo às pessoas transexuais. “É muito bonito ver um evento dessa magnitude dentro do Ministério Público. Precisamos lembrar que não há privilégio para essas pessoas, queremos apenas a garantia dos nossos direitos”, destacou.
Após a abertura do evento, a servidora do MPAC Ruby Rodrigues, abriu a roda de conversa para pessoas trans fazerem seus relatos e proporem melhorias nas políticas públicas.
Compuseram o dispositivo de honra, o procurador da República Lucas Dias, a desembargadora Waldirene Cordeiro, representando o Comitê da Diversidade do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), a defensora pública Bárbara Araújo, a vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-Seccional Acre, Socorro Rodrigues; o presidente do Conselho Estadual LGBTQIA+ Daniel Lopes; Celene Maia, representando a Secretaria de Estado de Saúde do Acre; o secretário adjunto da Secretaria Estadual de Educação e Esportes, Tião Flores; a diretora da Secretaria de Estado Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), Joelma Lopes; e a diretora da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), Rila Freze.