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Coluna da Angélica- Os fatos derrubam as máscaras

1-Normal na anormalidade

Normal o prefeito Tião Bocalom (PP) insistir nesse empréstimo de 340 milhões. Ele é candidato à reeleição. Precisa apresentar trabalho para tentar reverter a alta taxa de rejeição. O que não deve diminuir com a aproximação com o senador Márcio Bittar (União). Pelo contrário. Antes que denominem essa aproximação de abraço dos afogados, é preciso destacar que foi a única que sobrou tanto para um como para o outro. Bocalom fez uma administração pífia. Lança como âncora obras de última hora. 1001 tentativas de se manter no poder. Na última hora. Mas é preciso verificar exatamente o que Marcus Alexandre (MDB), fez. Grande parte das obras que inaugurou foram deixadas prontas por Raimundo Angelim (PT). Entretanto, não é apenas por obras que se avalia um prefeito ou governador. Rio Branco está feia e mal cuidada.  A praça do Novo Mercado Velho por exemplo, está cedendo inteira. Um arroz com feijão bem feito é melhor que caviar estragado.

2- Normal na anormalidade II

É bom irem se acostumando com onças e outros animais selvagens andando nos ramais e até próximo da capital. Se tocam fogo no habitat deles o resultado é este. Fogo na floresta contribui para o aumento da temperatura o que também faz com que vírus se espalhem pelas cidades provocando doenças desconhecidas. O cenário caótico começa a aparecer. Afeta a todos. Não dá para fechar os olhos e defender a devastação, como os negacionistas fazem.  No Rio Amônia já estão pescando peixes cozidos por causa da alta temperatura da água. Com o perdão do exagero. Vale ressaltar que as guerras contribuem substancialmente para os impactos ambientais. Envolvem armamentos e o deslocamento de grandes veículos e equipamentos carregados de elementos químicos. Provocam queimadas, desmatamento, emissão de gases nocivos, contaminação de solos e águas e disseminação de materiais tóxicos ou radioativos. O planeta é como uma ilha. Se o tornarmos inabitável não teremos para onde fugir. Portanto a luta pela paz e por políticas de preservação é a luta pela vida. Olhos atentos, observai.

3-Tempestade

Não entendi a mobilização para descobrir os responsáveis por fixarem as faixas denunciando corrupção em duas secretarias do governo. Menos ainda, entendi o motivo do governador ter se sentido ofendido pela ação. As faixas, mais que um protesto eram um pedido direto ao chefe do Executivo para que acabasse com a corrupção em duas Secretarias de Estado. Faz parte da democracia. É legítimo. O que é difícil de engolir é colocar a polícia para investigar quem financiou a confecção e pagou, talvez, a terceiros para afixarem as faixas. O correto no caso seria acatar o pedido e investigar se existe algo que comprove a denúncia. Lidar com a situação dessa maneira parece o clássico caso de matar o carteiro que trouxe a carta com notícia desagradável.  Desnecessário. Alimenta mais as suspeitas. O governo do Estado já foi mais inteligente.

4-…em copo d’água

Parece que a deputada Michelle Melo (PDT) é das que não ouvem conselhos. Ou, ouve pessoas erradas. Resultado disso é que vem metendo os pés pelas mãos desde que deixou a liderança do governo. Alguém precisa alertar a bela que oposição dá visibilidade. Mas quando embasada. Senão o efeito é contrário. Ou seja, parafraseando Djavan em Faltando um Pedaço: “tanto engorda quanto mata”. A parlamentar denunciou um acúmulo de cargos e salários por parte de um servidor que segundo ela recebia como terceirizado e como cargo comissionado. Esqueceu de apurar que o rapaz informou a Direção Geral de Polícia onde foi lotado, e esta determinou a devolução dos valores recebidos indevidamente. O valor total dos salários recebidos indevidamente é de cerca de 6 mil reais referente aos três meses em que recebeu duplamente.  O que aconteceu porque a empresa continuou a depositar o salário dele. O servidor devolve todo mês, desde abril, exatos 300 reais e 79 centavos. Ou seja, a denúncia de Michelle foi feita 6 meses depois do acordo para devolução. Com o atraso de 6 meses como mostra o documento abaixo. Estes casos não são comuns mas acontecem no serviço público. Quando era vereadora, Naluh Gouveia (PT), teve o salário de professora depositado em sua conta. E também devolveu.  Michelle já pode pedir música no Fantástico pelas denúncias infundadas.

5- Avesso

Bolsonaro quis tanto auxiliar Javier Milei que atrapalhou. O candidato de Ultra Direita de lá, esperança da Ultra Direita de cá, que esperava ganhar a eleição no primeiro turno, foi para o segundo turno em segundo lugar.  Eduardo Bolsonaro (PL) foi fazer lobby de armas e acabou tendo a fala cortada ao vivo na TV Argentina e ainda ouviu comentários dos âncoras que se referiram a ele como “esse tipo de gente” e “foi por isso que o pai dele foi expulso pelos brasileiros”. Os que se arvoram em defensores da vida, os anti aborto, apoiam a matança de crianças palestinas. Os pró-Marco Temporal e adversários do MST por serem “invasores de terras”, legitimam a invasão da Palestina pelos sionistas. Parece que para ver a verdadeira face é preciso virar do avesso.

6-Ninguém aguenta

Pelo jeito não são apenas os consumidores residenciais que não aguentam mais as altas taxas cobradas pela Energisa. O Saerb por exemplo, estuda a possibilidade de migrar para o mercado livre de energia. A população mais carente entretanto, sem condições de investir na substituição mesmo a parcial de energia fica a mercê da Energisa. Empresa que apesar do nome não gera energia. Cobra pela distribuição. Sob o manto de silêncio das instituições esfola a classe pobre. Sequer aparece um abençoado para criar uma lei para   que casas populares que venham a ser construídas possuam sistema de energia solar ou eólica. Depois quando se defende que capitais não tenham vereadores e que o trabalho destes seja absorvido pelos deputados estaduais, ainda acham ruim. O pobre que se lasque. Calado. E no escuro. Enquanto os políticos vivem de perfumarias. Enxugando gelo enquanto o pobre derrete no calor sem condições de pagar a conta de energia.

7- Lixo da história

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) está igual a siri numa lata por ter sido retratado dentro de uma lata de lixo em obra exposta na mostra cultural da Caixa. Olhos atentos observam que é por isso que os brucutus da política são contra a arte. Ela é contestadora. Muitas vezes é a única voz que resta ao povo. Não por acaso o nome da exposição é “O Grito”. Enquanto Lira chia, a ex-esposa dele Lucyenne Lins comemora. ” Se o puseram hoje dentro de uma lata de lixo junto a outras figuras públicas não pode ter sido por acaso, ninguém que tenta chantagear um governo legitimamente eleito pode se utilizar do cargo para coagir, ou mesmo tomar para si instituições públicas como se fossem privadas! Chega de impunidade e de passar pano para chantagistas… as instituições brasileiras precisam voltar a funcionar sem a participação de CALOTEIROS fazendo-as reféns!”. Outros alertam para o risco:”colocar lixo tóxico sem tratamento em lixeira comum realmente deveria ser proibido”. Lucyenne que vem denunciando o ex-marido por corrupção teme ser assassinada a mando do Princeso da Barra de São Miguel como é conhecido em Alagoas. Quem a acompanha no X (ex-Twitter), sabe. Parece que a arte é mais ágil que o judiciário. O Ministro Gilmar Mendes (STF), anulou as provas da Polícia Federal contra Arthur Lira. Porém, nada é para sempre. Eduardo Cunha preso foi uma prova disso. Poderes não são aves de verão mas como elas, vêm e vão.

8-Sintomas & Sintomas

A greve de fome dos presos em três municípios do estado associado a decisão da Justiça Federal que obriga o governo do Acre a garantir o funcionamento do Conselho Penitenciário indicam que tem pedras se encaixando neste quebra cabeças.  A decisão liminar não havia sido totalmente cumprida um ano após ser proferida. O procurador da República Lucas Costa Almeida Dias, que não economiza nos adjetivos disse que “a falta de um Conselho Penitenciário Estadual atuante contribui para a manutenção de um quadro de violação maciça, generalizada e sistemática de direitos fundamentais dos reclusos e para uma estrutura de ressocialização falha e decadente”. Ele recorreu novamente e a justiça deu prazo sob risco de multa.  Segundo a sentença, os membros do conselho ainda são impedidos de acessar informações relacionadas aos presidiários, como no caso dos detentos envolvidos na rebelião ocorrida em julho deste ano. Aquela que resultou em 5 mortos. Três deles decapitados. Talvez a greve dos presidiários associada às execuções que continuam acontecendo nas ruas da capital tenham motivado a informação que circulou nesta segunda-feira (24), dando conta da exoneração de um figurão da área de Segurança Pública. Porém se alguém estivesse com a cabeça na guilhotina, minha aposta seria um PM graduado. Seria mais lógico. Mas parece que Gladson está levando ao pé da letra o “ninguém solta a mão de ninguém”. Talvez entenda que não adianta trocar cerejas em vez de acabar com o bolo azedo que é o sistema de segurança do país. Mas o povo quer soluções locais.

Bom dia, deputado Ulysses Araújo (União). É verdade que os funcionários da VIP Segurança estão todos de aviso prévio e sem receber seus provimentos e por conta disso planejam acampar na frente a Assembleia Legislativa? Pergunto porque talvez Vossa Excelência nem tenha conhecimento disso. Anda sempre tão ocupado…com viagens aos EUA por exemplo, né?

Esta é uma coluna de opinião e reflexão

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Imagem- Life, Dreams, Love & Music

 

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