Bocalom promove intervenção branda na Sáude Municipal

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– Sem conversa

Emissários do governo andaram sondando o vice-governador Major Rocha (PSL), para um possível realinhamento com o governo.Descobriram tarde demais que Rocha é um adversário forte, tem munição e como bom brasileiro não desiste nunca. Quem acompanhou a tentativa afirma que Rocha deu um sonoro não como resposta. A briga foi longe demais. Não tem mais volta. Quem pagou para ver, terá que arcar com o prejuízo.

-Na surdina

Há qualquer coisa no ar, além dos aviões de carreira. A frase do Barão de Itararé serve para explicar uma movimentação detectada lá para as bandas da prefeitura de Rio Branco. Ao que parece o prefeito Tião Bocalom (PP), iniciou uma intervenção, por enquanto branda, na Secretaria Municipal de Saúde. Fontes da prefeitura garantem que o prefeito designou pessoas da confiança dele para o controle interno, setor financeiro e assessoria jurídica da pasta. Fala-se também de um cantinho atrás da porta onde estão afixados os nomes dos “incontratáveis”. Parece que Boca de bobo não tem nada.

– Caneta azul

O deputado Roberto Duarte (MDB), disse que já perdeu a conta dos escândalos na Secretaria Estadual de Educação e questionou, como no meio de tantos indícios de irregularidades, o Secretário some do mapa, em férias. Duarte provocou o governador Gladson Cameli, que gosta tanto de manejar a caneta das exonerações, para que tome uma atitude em relação aos problemas da Educação: “Use a caneta Azul, governador da caneta”. Gladson Cameli é o governador que mais promoveu exonerações, substituições e novas contratações. Nesse aspecto, o Diário Oficial mais se assemelha a um Diário da Crise. Mas até agora nenhum dos envolvidos nos escândalos da Educação foi exonerado. É de se perguntar se faltou tinta na famosa caneta.

– Sem tinta

Parece que a falta de tinta atingiu também as impressoras da Casa Civil. O projeto do “Auxílio do Bem”, chegou na Assembleia Legislativa sem a parte mais importante de um novo programa: a questão orçamentária. Sem previsão de custos e fonte de recursos não pode sequer tramitar. Melhor atribuir o fato à falta de tinta na impressora do que ao desleixo da Casa Civil. O certo é que o projeto teve que ser devolvido e se conseguirem fazer uma justificativa durante o final de semana, deverá ir à votação na próxima terça ou quarta-feira. Portanto, quem tem fome, aperte o cinto e aguarde.

– Stand by

Já o projeto de Emenda à Constituição que institui o Programa de Renda Mínima Acreana, de autoria do deputado Daniel Zen (PT), foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e deverá ter o mesmo resultado na votação em plenário. Mas, pelo que corre nos bastidores, não será implementado. A PEC necessita de uma Lei específica, precisa ser regulamentado e é aí que a porca torce o rabo. Uma pena. O projeto de Zen está redondinho e tem um grande alcance social. Se nada der certo, o petista poderá dar um cursinho intensivo de elaboração de projetos para o pessoal da Casa Civil. Pelo menos assim evitaria que os projetos do Executivo chegassem ao Legislativo aos pedaços.

– Mágoas

Não será tão fácil para os pretendentes ao governo do estado em 2022, conseguir a adesão do MDB às suas candidaturas. Algumas lideranças do “glorioso” não esquecem que na eleição municipal nem Gladson nem Petecão quiseram o MDB. Medebista histórico, entretanto, corta a conversa: “O MDB vai com quem fizer a melhor oferta”. Outras dúvidas se somam a esta, como a que aponta para uma candidatura de Márcio Bittar com o partido rachado e principalmente, para que lado sopram os ventos do vice-governador Major Rocha (PSL).

– Correção

Sobre notinha a respeito da devolução dos valores do auxílio moradia da Câmara dos Deputados, coleguinha que vive nos corredores do Congresso me corrige. Segundo ele, para devolver é preciso receber. Nada é automático. A Câmara só paga o auxílio moradia para quem apresenta um requerimento para receber. E esclarece que a história do deputado Léo de Brito (PT) se parece muito com as dos deputados que dizem que abriram mão da aposentadoria especial de deputado. Ninguém abre mão do que não tem. A aposentadoria especial de deputado só existe para quem se dispõe a pagar a contribuição maior que chega a um desconto de quase 10 mil reais por mês. Quem não dispõe dessa verba não terá a aposentadoria especial de deputado, mas não tem o direito de dizer que abriu mão.

– Poderoso

O ex- líder do governo na Assembleia Legislativa, Gérlen Diniz (PP), foi empoderado pelo governador Gladson Cameli. Gérlen virou uma espécie de primeiro-ministro, Xerifão ou algo do gênero no principado de Sena Madureira, para usar a expressão do coleguinha João Roberto Braña. Por lá, dizem que o governador deixou tudo em Sena por conta de Gérlen. Ocorre que nem assim o desgaste do governo diminuiu de acordo com a análise de Braña, que é quem mais entende da política daquele município.

– Moisés, o salvador

A revolta ameaça se alastrar em Sena Madureira. Por este motivo o assessor especial do governo Moisés Diniz (PP), teria sido designado para uma missão in loco. O objetivo seria sondar como anda o ibope do governador Gladson Cameli em Sena Madureira onde o caldeirão está fervendo. O empresário Jota Alves pai do vereador Elvis, teria dado um prazo para o governo sob pena do filho com mandato seguir um tipo de carreira solo. Com Jota, Moisés não precisará abrir o Mar Vermelho. A conversa promete ser mais fácil, afinal ambos já foram camaradas no PCdoB.

– Tchê

O deputado Luís Tchê (PDT), criador do bordão- “A culpa é do Bolsonaro”, lançou uma proposta polêmica nesta quarta-feira (07)- que a cada três idosos um jovem ou criança seja vacinado. A preocupação com a lentidão e a falta de vacinas é válida. Os números são alarmantes. O Brasil já atingiu 337 mil mortes por covid em um ano. Tchê fez as contas e afirmou que esse número equivale a queda sem sobreviventes de 2.250 aviões com uma média de 150 passageiros em um ano no país. No dia em que o Brasil ultrapassou os 4 mil mortos em 24 horas, o presidente Jair Bolsonaro disse apenas: “em qualquer lugar morre gente”.

– Correto

Apesar de sofrer bullying por conta do temor ao vírus, o ex-deputado Chagas Romão (MDB), não cede. Desde o início da pandemia Chaguinha está trancado em casa e só recebe comida entregue na residência. O encarregado deixa os produtos na porta e o ex-deputado só recolhe depois que a pessoa vai embora. Em seguida dá um banho de álcool 75% em tudo, incluindo ele mesmo. É o modo Chaguinha de enfrentar a covid-19.

– Monarquistas

O Movimento Brasil Monarquista cometeu uma gafe quase comparável a um incidente diplomático. Ilustrou uma postagem sobre o falecimento do príncipe Philip marido da rainha Elizabeth, com a foto do filho dela, príncipe Charles. Parecem entender tanto de monarquia quanto de política. Por sorte, deles, o movimento monarquista brasileira não é reconhecido internacionalmente. Afinal a monarquia foi extinta no Brasil em 1889. Cerca de 130 anos atrás. Só existe como peça de museu.

Bom dia, governador Gladson Cameli. É sério que saiu dos grupos de whatsapp e só está usando o número de telefone restrito a meia dúzia de pessoas? Às vezes é bom se resguardar né?

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Um comentário

  1. Tancremildo Pinheiro Maia

    De parabéns.
    De excelência a tua coluna.